Internações e perfil epidemiológico por câncer de esôfago nas regiões brasileiras, de 2017 a 2021

  • Autor
  • Hélio Cássio Silva Guimarães
  • Co-autores
  • Davi Santos Cruz , Mateus Ribeiro de Almeida , Thais Farias Leite , Amanda Brandão Soares
  • Resumo
  • Introdução: O câncer de esôfago é uma das neoplasias mais encontradas na prática clínica e representa sério problema de saúde pública pela alta incidência, prevalência e mortalidade. A disseminação de informações e dados estatísticos sobre neoplasias esofágicas é essencial para prevenção, detecção precoce e aumento da sobrevida. Além de ser uma análise crucial para a adoção de novas políticas de saúde. Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico dos pacientes internados com câncer de esôfago nas regiões brasileiras entre 2017 e 2021. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico, retrospectivo, descritivo, produzido por meio de dados coletados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) do Sistema Único de Saúde (SUS). Foram estudados os pacientes internados com câncer de esôfago no Brasil entre os anos 2017 e 2021. As variáveis usadas: número de internações, regiões brasileiras, sexo, faixa etária e cor/raça, descritos por distribuição de frequência absoluta e relativa. Dispensou-se apreciação pelo Comitê de Ética em Pesquisa por ter sido utilizada uma base de dados pública, sem identificação dos participantes. Resultados: De 2017 a 2021 foram registradas 89.171 internações por Neoplasia Maligna do Esôfago na população brasileira, sendo a região mais prevalente a Sudeste (46,59%, n = 41.541), com o Sul em segundo lugar (27,76%, n = 24.757), seguido do Nordeste (16,81%, n = 14.993), Centro-Oeste (6,22%, n = 5.545) e Norte (2,62%, n = 2.335). Ao avaliar internações de acordo com o sexo, notou-se maior quantitativo de registros entre os homens (78,82%, n = 68.504). Quanto à faixa etária, do total de internações, prevaleceu o grupo de 60 a 69 anos (33,37%), seguido do grupo de 50 a 59 anos (29,26%) e de 70 a 79 anos (18,39%). No que concerne a cor/raça, a maioria dos casos ocorreram na raça branca (40,42%), seguidamente da parda (37,87%), preta (7,33%), amarela (1,18%) e indígena (0,03%). Conclusão: Nota-se que houve uma predominância de internações por Neoplasia Maligna do Esôfago na região Sudeste, comparado às demais regiões do Brasil. Quanto ao sexo, destaca-se a prevalência de internações em homens. Já na faixa etária, o grupo de 60 a 69 anos sobressai e no tocante à cor de pele, a cor branca predomina. Tendo em vista esses dados, deve-se reforçar o investimento em políticas de saúde juntamente com a disseminação da informação para a população, a fim de promover a prevenção, diagnóstico e tratamento precoce, além da mitigação dos impactos dessa doença.

  • Palavras-chave
  • Neoplasia, Esôfago, Perfil Epidemiológico
  • Área Temática
  • Saúde
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