GRAVIDADE DO PÉ DIABÉTICO: FATORES SOCIOECONÔMICOS EM ESTUDO ENVOLVENDO 5.300 OPERADOS

GRAVIDADE DO PÉ DIABÉTICO: FATORES SOCIOECONÔMICOS EM ESTUDO ENVOLVENDO 5.300 OPERADOS

• Autor
• Camila Leite Machado
• Co-autores
• Alanna da Silva amorim , Victoria Alencar , Aquiles Tadashi Ywata de Carvalho , Camila Amaral Pinheiro , Luisa Morais Tejerizo
• Resumo

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  Introdução: As amputações decorrentes do pé diabético são graves e geram impacto social e econômico, porém são passíveis de prevenção. Objetivo: Testar a hipótese de que existe associação entre fatores socioeconômicos e a gravidade do pé diabético. Material e Método: Em estudo observacional prospectivo, foram avaliados 5.300 pacientes portadores de pé diabético, operados pelo Serviço de Cirurgia Vascular do HGRS, no período entre fevereiro/2005 a dezembro/2015. Foram analisadas condições socioeconômicas para verificar correlação com a gravidade do pé diabético. CAAE: 45240221.3.0000.5032. Resultados: A maioria dos pacientes era de meia-idade (entre 53 e 58 a), masculino (57%), com o 1º grau de escolaridade (50%) e ganhando menos de 1 salário mínimo (56%). A principal doença associada foi a HAS (55%). Com relação a distância, foi observado que 48% residem a menos de 100km do HGRS. Observou-se maior frequência de amputação menor (37,3%) e taxa de letalidade de 6,3%. Foi possível correlacionar, quanto à amputação maior, maiores frequências nos pacientes > 70 anos, naqueles com renda familiar < 1 SM, nos portadores de DAOP e nos indivíduos que residiam a uma distância > 400 km do HGRS. Registrou-se maior taxa de óbito nos portadores de coronariopatia, idade > 70 anos e nos submetidos a amputação maior. Conclusão: O estudo evidenciou que os fatores socioeconômicos relacionados à gravidade do pé diabético constituem-se destes aspectos: meia-idade, masculino, 1º grau de escolaridade, ganhando < 1 salário mínimo, residentes de distância.

   

• Palavras-chave
• Pé diabético, diabetes mellitus, fatores socioeconômicos
• Área Temática
• Saúde