Retrato dos casos de neoplasias malignas da glândula parótida no Brasil no período de 2017-2022

  • Autor
  • Camila Burckhardt Coelho
  • Co-autores
  • Bruna Trindade Andrade , Helissandro Andrade Coelho , Jéssica Roxinho Moura da Costa , Thais Carvalho Gomes de Carvalho , Victor Fraga Oliveira Silva
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: Dentre as neoplasias malignas de glândulas salivares, a localização mais comum é a parótida, acometendo entre 60% e 70% dos casos. Considerando o subtipo histológico, o mais prevalente é o carcinoma mucoepidermóide, seguido pelo carcinoma adenóide cístico, segundo dados do manual de Otorrinolaringologia e Cirurgia de cabeça e pescoço (2010). OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico da neoplasia maligna de parótida no Brasil nos anos de 2017 a 2022. MÉTODO: Consta de um estudo de dados agregados observacional transversal descritivo, baseado em dados do Painel de Sistemas de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) disponíveis no Departamento de Informática do Ministério da Saúde (DATASUS). A população incluída consiste em pacientes brasileiros diagnosticados com neoplasia de parótida entre os anos de 2017 e 2022. Dentre as variáveis utilizadas, constaram faixa etária, número de casos, sexo e protocolo terapêutico. O Microsoft Office Excel® 2016 foi utilizado para compilar todos os dados coletados e para confecção dos gráficos avaliados. RESULTADOS: Constatou-se um total de 5879 casos no período analisado. Do total de casos, 57,6% eram do sexo masculino (3387) e 42,4% do sexo feminino (2492). A faixa etária com maior número de ocorrências foi entre 60-64 anos de idade, representando 12,4% do total, seguida por pacientes com 65-69 anos (11,9%) e 55-59 anos (11%). Quanto à modalidade terapêutica, o protocolo mais realizado foi a cirurgia (38,1%), seguido pela radioterapia (32,25%) quimioterapia (6,6%), e por fim, a combinação de radio e quimioterapia (0,6%). No entanto, 22,45% encontram-se sem informação de tratamento. CONCLUSÃO: A análise dos dados desse trabalho de 2017 a 2022 permite inferir que as neoplasias malignas da glândula parótida apresentam predominância do sexo masculino e maior acometimento nas faixas etárias de 55-69 anos. Foi analisado também que quanto a modalidade terapêutica, a cirúrgica é a opção mais utilizada.

  • Palavras-chave
  • Parótida, Neoplasia, Cirurgia
  • Área Temática
  • Saúde
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  • Saúde

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