ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DAS INTERNAÇÕES NO BRASIL POR ENVENENAMENTO POR DROGAS E SUBSTÂNCIAS BIOLÓGICAS NOS ANOS DE 2018 A 2021

  • Autor
  • Luana Sandes Ventin Garrido
  • Co-autores
  • Jade Menezes Maia , Marina de Andrade Batista , Michelle Dias Costa Pinto , Ana Verena Silva Santos , Valdemiro Batista da Silva Filho
  • Resumo
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    Introdução: O envenenamento ou intoxicação aguda causada por drogas e substâncias biológicas, acontecem por diversas vias, de maneira acidental ou não. Essas substâncias estão relacionadas a danos ao organismo. Ao longo dos anos, o uso de drogas e substâncias biológicas vem aumentando, atingindo idades cada vez mais precoces, sendo de maior incidência em adolescentes. Objetivos: Analisar o perfil epidemiológico das internações por envenenamento por drogas e substâncias biológicas no Brasil no período de 2018 a 2021.  Material e Métodos: Trata-se de um estudo transversal observacional, realizado através do Sistema de Informações de mortalidade hospitalar do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil. Foram analisados os internamentos por envenenamento por drogas e substâncias biológicas no período de 2018 a 2021, além de suas variáveis por idade e sexo. Dispensa-se a apreciação pelo Comitê de Ética em Pesquisa por serem utilizados dados públicos e agregados, sem identificação dos participantes. Resultados: Foram registrados, no Brasil, um total de 50.257 caso de internações decorrentes de envenenamento por drogas e substâncias biológicas no período de 2018 a 2021, sendo o maior número de hospitalizações em 2019 (n=14.260) e o menor em 2018 (n=11.578). A região Sudeste apresentou a maior quantidade de casos, sendo responsável por 50,6% do total e a região Norte demonstrou a menor quantidade, registrando 3,6% das internações. Houve o predomínio de pacientes do sexo feminino (n=30.417) quando comparado com o sexo masculino (n=19840). A cor/raça branca corresponde a 40,9% e a indígena a 0,1% dos casos. A maior taxa de internamentos ocorreu em indivíduos de 20 a 29 anos. Extremos de idades, como pacientes menores de 1 ano e maiores de 79 anos apresentaram a menor taxa de internamento. Conclusão: O ano de 2019 apresentou maior taxa de casos de envenenamentos, apesar disso, analisando os 4 anos consecutivos vê-se uma progressão crescente no número de casos ou, pelo menos, de notificações. Dentre as regiões brasileiras, a Sudeste foi campeã de casos e a região norte registrou menor número. Com relação ao sexo e cor, a predominância foi do sexo feminino e da cor branca. Já comparando as idades, a faixa de adultos jovens (20-29 anos) foi a mais acometida e os extremos de idade, idosos e lactentes, apresentaram menor acometimento. 

     

  • Palavras-chave
  • Internações, envenenamento, emergência
  • Área Temática
  • Saúde
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  • Saúde

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