Perfil epidemiológico das internações por urolitíase no estado da Bahia entre 2017 e 2021

Perfil epidemiológico das internações por urolitíase no estado da Bahia entre 2017 e 2021

• Autor
• Vinicius Oliveira Borba
• Co-autores
• Sophia Farias Seixas Ventim
• Resumo

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  Introdução A urolitíase apresenta incidência mundial entre 5 e 15%, sendo considerado um achado relativamente comum na população. Sua apresentação clínica cursa, geralmente, com uma clínica assintomática. Os sintomas surgem diante da mobilização do cálculo renal ou da obstrução da via urinaria, ocasionado a cólica renal, que usualmente concorre para um atendimento de caráter urgente. Dessa maneira, esse estudo tem como intuito principal demonstrar o perfil epidemiológico das internações por urolitíase na Bahia. Objetivo Caracterizar as internações hospitalares por urolitíase na Bahia entre 2017 e 2021. Método Trata-se de um estudo transversal e analítico, com dados secundários, sobre o perfil epidemiológico dos indivíduos internados com urolitíase entre 2017 e 2021 na rede pública do estado da Bahia; para isso, foram avaliadas as variáveis raça, faixa etária e carácter de atendimento. Os dados foram extraídos do quadro de “Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS)” do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. As informações foram categorizadas e analisadas por meio do programa Microsoft Excel – 2019.  Resultados No período analisado ocorreram 16168 internações por urolitíase no estado da Bahia, sendo que nos anos de 2017 e 2021 ocorreram, respectivamente, 2585 e 2924 casos, o que representou um aumento de 13,11%. Ademais, vale ressaltar que o ano de 2019 foi o que registrou o maior número de casos, com 4052.  Dentre as faixas etárias, a mais acometida foi a que compreendeu indivíduos com idade entre 40 a 44 anos, que apresentou 2101 casos, representando 12,99% do total de internamentos. Já em relação ao sexo observou-se que a maioria dos internados são pacientes masculinos, representando 52,53% do total. Outrossim, nota-se que indivíduos autointitulados pardos são a etnia com mais internações por urolitíase, representando 34,12% do total de casos. Por fim, os pacientes atendidos de forma urgente compreenderam 75,34% do total de pacientes ingressantes ao sistema. Conclusão A partir do estudo apresentado observa-se um crescimento de internações por urolitíase no estado da Bahia, que se apresenta de forma mais expressiva em homens autointitulados pardos com idade entre 40 e 44 anos. Ademais, vale ressaltar a discrepância entres os caracteres de internação, o que pode demonstrar a maior procura da assistência hospitalar quando ocorre os sintomas de cólica renal, sendo interessante que se tenha mais atendimentos eletivos.

   

• Palavras-chave
• Perfil de Saúde, Urolitíase, Epidemiologia
• Área Temática
• Saúde