Colecistectomia aberta versus videolaparoscópica: uma análise da proporção entre os procedimentos no Sistema Único de Saúde da Bahia durante o período de 2011 - 2021

Colecistectomia aberta versus videolaparoscópica: uma análise da proporção entre os procedimentos no Sistema Único de Saúde da Bahia durante o período de 2011 - 2021

• Autor
• Hanna Jesus Andrade
• Co-autores
• Maria Vitória Francisqueto Martins , Tarsis Madai dos Santos , Giovana Nascimento Saraiva , Rider May Cedro
• Resumo

• Introdução: A colecistectomia consiste na remoção da vesícula biliar, órgão responsável por armazenar a bile. Para a sua realização, diferentes vias cirúrgicas podem ser adotadas: a via aberta e a via videolaparoscópica. A colecistectomia videolaparoscópica (CVL) é considerada hoje o padrão-ouro e possui maior segurança quando comparada com a colecistectomia aberta (CA). Entre as vantagens que a CVL apresenta, destacam-se: menor taxa de complicações, mortalidade, permanência hospitalar no pós-operatório, incidência de hemorragias graves e dor. Objetivo: Avaliar a proporção da CVL sobre a CA na Bahia durante o período de 2011 a 2021. Material e Métodos: Trata-se de um estudo de séries temporais, por meio de coleta de dados disponibilizados no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) com a população da Bahia internados pela realização de CVL e CA no período de 2011 a 2021. Foi realizada ainda a análise da proporção dos subgrupos de CA e CVL realizadas em caráter eletivo e urgência entre 2011 e 2021. Os dados coletados foram tabulados com auxílio do Microsoft Excel, a partir desses foram calculadas as proporções dos métodos. Resultados: Durante os últimos anos, a proporção das internações para a  realização da CVL, quando comparada com a cirurgia aberta, vem sofrendo alterações. Em 2011, 918 internações foram para a realização da cirurgia por vídeo, correspondendo a 8,77% dos procedimentos. Esse valor veio sofrendo aumento progressivo ao longo dos anos. Em 2021, 4.166 internações foram realizadas para CVL, correspondendo a 42,49% dos procedimentos realizados neste ano. Ou seja, um aumento de cerca de 4,84 vezes na escolha da CVL. Conclusão: Os achados encontrados no estudo demonstram que houve uma mudança no cenário de cirurgias na Bahia com o aumento da utilização da CVL. Entre os anos de 2011 a 2021, houve um aumento significativo de 4,84 vezes na proporção da realização da CVL sobre a CA.

• Palavras-chave
• colecistectomia, colecistectomia laparoscópica, cirurgia
• Área Temática
• Saúde