INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um processo biológico, natural do ser humano, e traz consigo a propensão a fraturas, dentre essas as fraturas de fêmur. Essa tendência representa um grande impacto na saúde pública, gera grandes gastos para os cofres públicos e eleva o risco de morte, reduzindo a expectativa de vida de 15 a 20%. OBJETIVO: Analisar a prevalência das internações por fratura de fêmur em idosos no Brasil. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de estudo ecológico de séries temporais que utilizou dados disponibilizados no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), tendo como população os idosos (pessoas com 60 ou mais anos de idade) internados por fratura de fêmur no período de 2016 a 2020. Os dados coletados foram tabulados com auxílio do Microsoft Excel. As taxas de prevalência do agravo foram calculadas segundo a fórmula de numero de casos existentes no período do estudo, dividido de pessoas na população no mesmo período e multiplicado pela constante de 10.000 habitantes. RESULTADOS: Em 2016 houve prevalência de 209,1 casos/10.000hab, em 2017 prevalência de 212,0 casos/10.000hab, 2018 prevalência de 215,6 casos/10.000hab, em 2019 prevalência de 224,2 casos/10.000hab e em 2020 prevalência de 214,2 casos/10.000hab, gerando media de prevalência no período de 2016-2020 de 215,02 A região Sul apresentou a maior prevalência de internações (245,2 CASOS/10.000 HAB.), seguido pela região Nordeste (229,8 CASOS/10.000 HAB.). A maior prevalência de casos foi registrada em mulheres (260,5 CASOS/10.000 HAB.). Em todos os anos analisados os indivíduos com mais de 80 anos representaram aqueles com maiores índices de internações por fraturas de fêmur. CONCLUSÃO: Entre os anos de 2016 e 2019 houve um aumento dos casos de fratura de fêmur, entretanto em 2020 houve queda dessa progressão. Verificou-se que o sexo feminino, conforme descrito na literatura, é aquele com maior prevalência de internações por fraturas de fêmur. Diante dos dados observados faz-se necessárias maiores análises sobre os fatores causais da diminuição da prevalência de casos em 2020 apesar da continuidade do crescimento da população idosa no Brasil.
Comissão Organizadora
Comissão Avaliadora:
- Isis Nunes Veiga
- Viviana Nilla Olavarria Gallazzi
- Barbara Maria Santos Caldeira
- Kiyoshi Ferreira Fukutani
- Renato Guizzo
- Misa Cadide Duarte
- Everton Tenorio De Souza
- Jorgas Marques Rodrigues
- Thiago Barbosa Vivas
- Vanessa Serva Vazquez
- José Tadeu Raynal Rocha Filho
- Luis Filipe Daneu Fernandes
- Marta Sobral Ferreira
- Taíse Peneluc Menezes
- José Cupertino Nogueira Neto
- Amanda Catariny De Oliveira Silva
- Edvana dos Santos Ferreira
- Michelle Castro Montoya Flores
- Tiago Landim d'Avila
- Julie Alvina Guss Patricio
- Soraya Fernanda Cerqueira Motta
- Naiara Moreira Pimentel
- Janete Braga Vilas Boas
- Michel Pordeus Ribeiro
- Valquiria Lima Cavalcanti
Comissão Científica
- Anédia Dourado
- Nathan Keneitsi de Souza Ogochi
- Vanessa Serva Vazquez
- Thiago Barbosa Vivas
- Barbara Maria Santos Caldeira