RESUMO: Sabe-se que as taxas de cura para o câncer ainda são baixas e, dessa forma, faz-se necessário dispor ao paciente medidas de controle de sintomas para melhora da qualidade de vida. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), os pacientes oncológicos apresentam alto risco nutricional por não se alimentarem de maneira suficiente para atingir suas necessidades energéticas, fato decorrente de uma série de fatores, como a doença de base, dores, náuseas, vômitos, ansiedade, inapetência, disfagia, depressão, incapacidade funcional, tratamentos agressivos e mesmo pelo ambiente hospitalar. Dessa forma, a desnutrição calórico-proteica e a caquexia são frequentemente observadas. Objetivou-se, através desse trabalho, avaliar a prevalência de desnutrição em pacientes oncológicos em tratamento hospitalar. O processo de formulação do resumo se deu mediante a busca de literaturas científicas encontradas no Portal de Pesquisa da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), compilando publicações na base de dados da Literatura Latino-americanas e do Caribe (LILACS), no Banco de Dados SciELO - ScientificElectronic Library Online. Dentre os principais achados, pode-se observar que quando a desnutrição não é identificada, aumenta o risco de complicações adversas para os pacientes, úlceras por pressão, risco de quedas, infecções, readmissão hospitalar e mortalidade. Dessa forma, a terapia nutricional entra como ferramenta para correção do quadro de perda de peso, e o nutricionista deve orientar o paciente e sua família sobre a terapia nutricional em uso, a fim de prolongar a sobrevida podendo reverter o quadro de desnutrição.
Palavras-chaves: Câncer. Desnutrição. Estado Nutricional. Avaliação nutricional.
Comissão Organizadora
Janaina Lúcio Dantas
Giovani Rivera Amado
Paloma Cyntia da Silva Figueiredo
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