A obesidade é tida como um problema de saúde pública, por se tratar de uma patologia crônica não transmissível, desencadeada pela instabilidade entre a energia consumida e aquela utilizada. O objetivo da pesquisa foi identificar a prevalência da obesidade em adolescentes de uma escola da rede pública de ensino da cidade de São Mamede PB. Avaliando o estado nutricional dos adolescentes, relacionando os hábitos alimentares entre jovens do sexo masculino e do sexo feminino, as práticas de atividades físicas dos adolescentes com obesidade e correlacionando IMC e idade com fatores da escala de hábitos alimentares. Evidenciando a clara a necessidade de pesquisas relacionadas a este tema, principalmente focando no público-alvo deste trabalho, onde os estudos são escassos e/ou inexistentes, visando um planejamento de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento de um controle efetivo e uma real prevenção deste mal. Trata-se de um estudo de campo, descritivo, quantitativo e correlacional. Onde foi utilizado um questionário, voltado para o público em questão, intitulado Escala de Hábitos Alimentares (EHA), composto de 40 itens, avaliados por uma escala tipo likert de ordem intervalar. A maior parte da amostra foi composta por jovens em média com idade de 16 anos, do sexo feminino e a metade destes não praticam atividades físicas, correlacionando idade e IMC a quantidade alimentar se sobressai sobre as demais variáveis. E relacionando os gêneros e as variáveis: homens levam em consideração a qualidade e a adequação alimentar, já para as mulheres a quantidade alimentar e os dois gêneros a variedade. Segundo Sorensen (1990), há uma tendência secular de aumento da prevalência de obesidade comprovada ano a ano por estudos populacionais, tendência esta que ainda se apresenta nos dias atuais. Sendo assim, é válido ressaltar que, boas práticas e bons hábitos alimentares devem ser promovidos e estimulados desde cedo, de um lado a família arcando com seu papel de conscientizar esses indivíduos para a importância destas práticas ao longo de toda sua vida e de outro lado a escola (com auxílio de politicas públicas) educando estes os jovens para que eles se beneficiem com os ensinamentos e venham a propagar em seu meio estas boas práticas. E a soma destes estímulos a longo prazo promove e propaga a vida e a alimentação saudável.
Comissão Organizadora
Janaina Lúcio Dantas
Giovani Rivera Amado
Paloma Cyntia da Silva Figueiredo
Comissão Científica