AVALIAÇÃO DA COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA EM UMA AMOSTRA DE ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE DE PATOS-PB Giovani Amado Rivera; Alexia Ingrid de Carvalho Gualter Rosendo Gomes; Karina Leite Caitano; Damiana Dantas da Silva Centro Universitário de Patos-UNIFIP, Patos, Paraíba, Brasil. INTRODUÇÃO: A compulsão alimentar entre mulheres tem sido considerada um fator de risco para o diagnóstico de transtornos alimentares mais graves. A compulsão alimentar periódica, portanto, é tida como um transtorno alimentar que se caracteriza pela ingestão de grande quantidade de comida em um delimitado período de tempo (até duas horas), acompanhado da sensação de perda de controle sobre o que ou o quanto se come. Os transtornos alimentares são distúrbios psiquiátricos definidos por mudanças dramáticas do hábito alimentar. São designados pelo uso de produtos dietéticos sem orientação e uso de métodos inapropriados para perda e manutenção de peso e a prática de dietas restritivas e aleatórias. A compulsão alimentar ocorre quando se consome alimentos durante um período descontinuo, no qual é ingerida uma quantidade de alimentos que é definitivamente maior do que o habitual da maioria das pessoas. Além do mais, representa uma perda de controle sobre o consumo alimentar, no qual a pessoa não consegue parar de ingerir alimentos ou controlar o que está comendo. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi investigar a prevalência de Compulsão Alimentar Periódica entre universitárias e a sua associação com índice de massa corpórea (IMC) e prática de atividade física. METODOLOGIA: O estudo tratou-se de um levantamento de pesquisa quantitativa. Foram avaliadas 300 estudantes universitárias, com idade entre 18 e 49 anos, da área de saúde, sendo realizado em dois cursos (Nutrição e Educação Física) do centro universitário (UNIFIP), situada no município de Patos (PB). Para avaliar a frequência de compulsão alimentar periódica (CAP), utilizou-se o questionário autoaplicável Escala de Compulsão Alimentar Periódica (ECAP). As medidas de peso e estatura foram auto informadas. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Observou-se uma associação significativa entre o índice de massa corpórea e compulsão alimentar periódica no grupo geral, pois a elevação do índice de massa corporal elevava os escores nas três subescalas, e a prática de atividade física não foi associada com a presença de compulsão alimentar periódica. CONCLUSÃO: O questionário autoaplicável escala de compulsão alimentar periódica mostrou elevada prevalência de compulsão alimentar periódica em 11,4% entre as universitárias, tendo associação com excesso de peso.
Comissão Organizadora
Janaina Lúcio Dantas
Giovani Rivera Amado
Paloma Cyntia da Silva Figueiredo
Comissão Científica