INTERVENÇÃO NUTRICIONAL EM PACIENTES ONCOLÓGICOS SOB CUIDADOS PALIATIVOS

  • Autor
  • Lívia Soares de Lima
  • Resumo
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    INTERVENÇÃO NUTRICIONAL EM PACIENTES ONCOLÓGICOS SOB CUIDADOS PALIATIVOS

    Lívia Soares de Lima (Discente UNIFIP- Centro Universitário, liviasoaresdelima00@gmail.com)

    Marcela Meira Ramos Abrantes (Docente UNIFIP – Centro Universitário, marcelabio@gmail.com)

     

     

    INTRODUÇÃO: O cuidado paliativo é um âmbito da medicina que ressalta o cuidar do paciente, quando não apresenta mais respostas aos tratamentos considerados terapêuticos, sendo bem comum os pacientes oncológicos em fase terminal, através de ações e medidas realizadas pelos profissionais envolvidos, visam, principalmente, a fornecer melhor qualidade de vida ao indivíduo e sua família. O nutricionista é um dos profissionais que pode auxiliar na evolução favorável do paciente. Frequentemente, depara-se com impasses em relação à conduta dietoterápica. Portanto, a alimentação tem um lugar central na vida das pessoas, para controlar o avanço de uma doença progressiva como o câncer. OBJETIVO: Analisar a relação aos cuidados paliativos em pacientes oncológicos com doença avançada, enfocando o papel do nutricionista dentro da equipe multiprofissional, e apresentando as principais condutas dietoterápicas e sintomas ou intercorrências que o paciente pode apresentar. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se a uma revisão bibliográfica, baseada em artigos contidos nas bases de dados: Google Acadêmico e Scielo. O método empregado foi leitura analítica de artigos publicados nos anos de 2007 a 2010, que falavam sobre a nutrição em cuidados paliativos. Utilizou-se 3 artigos sobre a temática estudada e foram excluídos estudos que não fossem relacionados ao objetivo do estudo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A terapia nutricional em cuidados paliativos de pacientes oncológicos têm que considerar a incapacidade do paciente em deglutir, digerir e absorver nutrientes, promover conforto, prazer e controlar os sintomas nutricionais relacionados à progressão da doença (exemplo: anorexia, náuseas, obstipação, diarreia e outros). Quando possível, deve-se favorecer alimentação por via oral, devendo ser ofertados alimentos preferidos do paciente. Caso a alimentação e a hidratação por via oral sejam impossíveis ou insuficientes para atingir as necessidades nutricionais, deve-se então considerar via enteral ou via parenteral, desde que não sejam medidas desconfortáveis. CONCLUSÃO: Diante do apresentado, faz-se necessário uma conduta nutricional, podendo auxiliar o paciente oncológico nos âmbitos físico e mental, respeitando as decisões do paciente e de sua família e os princípios bioéticos. Na fase terminal da doença, a intercessão da equipe multidisciplinar e em especial o nutricionista é de ponderar as necessidades e desejos do paciente e família para que se controlem sintomas indesejáveis e garantir prazer e alívio para uma melhor qualidade de vida e sobrevida aos pacientes oncológicos.

     

    REFERÊNCIAS:

    BENARROZ, M. O.; FAILLACE, G. B. D.; BARBOSA, L. A.; Bioética e nutrição em cuidados paliativos oncológicos em adultos. Cadernos de Saúde Pública. v. 25, p. 1875-1882, 2009.

    CORRÊA, P. H.; SHIBUYA, E. Administração da terapia nutricional em cuidados paliativos. Revista Brasileira de Cancerologia. v. 53, n. 3, p. 317-323, 2007.

    DA SILVA, DAISY APARECIDA, E. A. SANTOS, AND J. R. OLIVEIRA. "Atuação do nutricionista na melhora da qualidade de vida de idosos com câncer em cuidados paliativos." Mundo da Saúde, São Paulo 33.3 p. 358-364, 2009.

    Palavras Chave: Qualidade de vida, Dietoterápica, Alimentação, sobrevida.

     

     

  • Palavras-chave
  • Qualidade de vida, Dietoterápica, Alimentação, sobrevida.
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