Diante do panorama atual, é evidente a importância da alimentação para o desenvolvimento e o crescimento da criança. A família, em especial os pais, têm um papel imprescindível na formação do comportamento/hábito alimentar de seu(s) filho(s). Pais são os primeiros educadores nutricionais de seus rebentos. O objetivo do estudo foi comparar os fatores de escala de hábitos alimentares, para saber se estes fatores sofrem interferência ou alterações em função do estado nutricional das crianças e relacionar se há influência da renda familiar com relação a participação dos pais no encaminhamento da rotina, no comportamento e nos hábitos alimentares da família. Trata-se de uma pesquisa de campo de cunho quantitativo, de corte transversal, do tipo observacional, descritiva e correlacional, composta por uma amostra de 49 pais, escolhidos pelo método não probabilístico por conveniência. Foi aplicado um questionário para investigar as práticas alimentares de pais de crianças entre 1 ano e 9 meses a 9 anos de idade, visando avaliar estas práticas e o estado nutricional dos filhos, no intuito de verificar alterações no estado nutricional da criança, causadas pelas práticas alimentares dos pais. Constatou-se que a maioria dos filhos são do sexo masculino (59,2%), e 34,7% da amostra já se encontra com obesidade Grau 1, dado preocupante que já solicita uma atenção especial. As crianças foram consideradas 14% a baixo do peso, onde o peso normal para a faixa etária estudada estaria em 22kg. E que o alimento foi utilizado como instrumento de troca para controlar o ganho de peso ou para incentivar o ganho de peso. Com relação a renda quem tem menos renda preocupa-se mais em restringir certos alimentos que podem comprometer a saúde dos filhos, do que aqueles com renda mais alta. Fica cada vez mais claro a importância da alimentação saudável no âmbito familiar, promovendo a participação dos pais, na educação alimentar de seus rebentos, sendo assim pais que produzem bons hábitos alimentares tendem a educar criança e gerar adultos com uma consciência alimentar mais saudável, e pais que não se preocupam em fortalecer bons hábitos alimentares, estão produzindo uma geração que provavelmente sofrerá com os mais diversos transtornos alimentares, e/ou formando uma geração de adultos obesos que sofrem com estes transtornos desde a infância.
Comissão Organizadora
Janaina Lúcio Dantas
Giovani Rivera Amado
Paloma Cyntia da Silva Figueiredo
Comissão Científica