O estudo objetivou verificar se existe diferença entre grupos de 6º e 7º ano e comparar práticas parentais, habilidades sociais e problemas de comportamento em relação a estes estudantes. Participaram 146 pais e estudantes do 6º ano de uma escola pública com idades entre nove e 15 anos. Em relação ao 7º ano participaram 97 pais e estudantes de quatro escolas públicas com idades entre 11 e 15 anos. Os pais assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, sendo a pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade. Os instrumentos utilizados foram Inventário de Estilos Parentais, Sistema de Avaliação de Habilidades Sociais, Inventário de Práticas Parentais e Escala de Práticas Parentais. O estudo apontou diferenças nos índices de percepção dos pais e mães sobre os seus filhos. Avaliando os estilos parentais apresentados, pode-se perceber que os resultados são considerados como preditores do comportamento dos adolescentes. Os estudantes de 7º ano obtiveram escores superiores aos alunos do 6º ano, nas práticas que indicam uma avaliação mais positiva dos pais, podendo-se perceber progressos cognitivos por parte dos adolescentes. Pode-se constatar que as habilidades sociais dos pais são determinantes para o desenvolvimento dos filhos e reforçam que relações positivas aumentam a socialização e as novas interações sociais. Quando os pais utilizam-se de práticas negativas menos elaborado é o repertório de habilidades de afetividade, civilidade e habilidades sociais. As práticas positivas que incluem o apoio, o diálogo, diminuem riscos de comportamentos antissociais.
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