Este trabalho teve o intuito de verificar o impacto de algumas variáveis psicossociais no Bem-estar Subjetivo (BES). Para tanto, além do BES foram verificadas as medidas das variáveis Habilidades Sociais, Resiliência, Estratégias de Coping e Bem-estar Espiritual, entre 588 participantes, sendo 331 mulheres (56%) e 257 homens (44%), entre 18 e 29 anos. A média de idade das mulheres foi 22,3 (DP = 3,3) e dos homens foi 23,2 (DP = 3,2). A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade e os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para a análise dos dados foram realizados o teste correlação de Pearson para verificar a associação entre as variáveis, o teste t de Student para a comparação entre os grupos de gêneros, a ANOVA para a comparação entre escolaridade e idade, e análises de Regressão Linear para testar a predição das variáveis explicativas Habilidades Sociais, Resiliência, Coping e Bem-estar Espiritual sobre a variável critério Bem-estar subjetivo. Os homens obtiveram maiores escores do que as mulheres em todas as variáveis. Foram encontradas associações significativas entre as variáveis, assim como diferenças relevantes nos quesitos sexo, idade e escolaridade. Todas as variáveis, ou pelo menos algumas de suas dimensões predisseram o bem-estar subjetivo. Em síntese, pode-se afirmar que o BES dos participantes deste estudo está ligado à capacidade de estabelecer relações satisfatórias, de resistir às adversidades com base nas próprias competências e de enfrentar as dificuldades diretamente, assim como ao bem-estar oriundo das práticas religiosas e do sentido de vida.
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