A história da Psicologia no Brasil começou quando não havia uma prática definida, mas um interesse em questões psicológicas principalmente por alunos de Medicina e Educação. A Psicologia foi estruturando-se como campo do saber e em 1962 foi sancionada a lei que estabelecia a profissão e a sua formação. Sucederam-se diversos fatos históricos relevantes para a profissão (criação dos Conselhos Federal e Regionais, e do Código de Ética, por exemplo) e estudos, como o realizado pelo CFP em 2004, que abriram espaço para a reflexão sobre a formação, a representação social e a identidade profissional do psicólogo. Os estudos sobre o ensino de Psicologia apontam, em sua maioria, para a necessidade de ultrapassar conhecimentos técnicos, orientando os alunos a compreenderem o papel da profissão na sociedade e as suas relações. Já nos estudos de representação social (como a sociedade vê o psicólogo) e de identidade profissional (como o psicólogo se compreende), há notoriedade para a capacitação interpessoal, sugerindo a compreensão de uma relação entre a atuação psicológica com as habilidades interpessoais de quem atua. Esses achados abrem caminho para os estudos sobre as habilidades sociais na atuação do psicólogo e, também, para uma reflexão sobre a formação nesta profissão.
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