As habilidades sociais têm sido definidas como comportamentos sociais valorizados em determinada cultura, que possuem alta probabilidade de produzir resultados favoráveis para o indivíduo e o grupo social. A competência social, por sua vez, tem sido considerada como a avaliação do desempenho da pessoa, segundo critérios de funcionalidade (consecução dos objetivos da interação, aprovação social da comunidade verbal, manutenção ou melhora da qualidade da relação, equilíbrio de reforçadores e respeito aos direitos humanos básicos). Pesquisas realizadas no Brasil e no exterior apontam correlação entre um repertório deficitário de habilidades sociais e transtornos mentais como depressão, ansiedade generalizada, transtorno obsessivo compulsivo, entre outros. Estudos também mostram relação entre déficits em habilidades sociais e diversas situações de risco, como abuso de substâncias, problemas conjugais, timidez. Considerando essas relações, faz-se necessário, a princípio, que o psicoterapeuta investigue as habilidades sociais e a competência social dos clientes que chegam para atendimento clínico. E a partir dessa avaliação, o psicoterapeuta precisa implementar estratégias para instalar, desenvolver e aprimorar o repertório social dos clientes. Dentro desse escopo, a presente oficina tem como objetivo apresentar exemplos de possíveis atividades, recursos e procedimentos que podem ser empregados nos atendimentos clínicos de crianças, adolescentes e adultos como forma de promover o repertório de habilidades sociais dos clientes.
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