O presente estudo objetivou caracterizar as habilidades sociais e funções cognitivas em idosos institucionalizados e não institucionalizados. Participaram 18 idosos, sendo sete institucionalizados e 11 não institucionalizados. Para a coleta de dados foram utilizados os instrumentos: Mini Exame do Estado Mental (MEEM), WHOQOL-ABREVIDADO, Inventário de Habilidades Sociais para Idosos (IHSI) e Bateria CERAD (Consortium to Establish a Registry for Alzheimer's Disease). Os resultados apontaram que não existiram diferenças significativas entre os grupos analisados, no que tange às variáveis estudadas, sendo que ambos os grupos obtiveram pontuações próximas em todos os instrumentos respondidos. As correlações encontradas já eram esperadas. Esses dados divergem do que a literatura mostra. A condição de institucionalizados geralmente é atrelada à diversas mudanças negativas na rotina dos idosos, como perdas cognitivas, de qualidade de vida e contato social. Pode-se inferir que a ausência de diferenças entre os grupos ocorreu devido ao pequeno tamanho da amostra ou às condições da instituição participante, que fornece recursos para os idosos que ali residem, como aulas de costura, jogos diversos, festas, entre outros. Esses recursos são importantes para manter a capacidade cognitiva e as habilidades sociais, além de melhorar a percepção da qualidade de vida. Outra hipótese para a ausência de diferenças é a limitação da constituição da amostra dos institucionalizados, uma vez que estes foram previamente recrutados pela instituição.
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SIHS UFMA
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