A Síndrome de Alienação Parental é uma grave doença psíquica que acomete crianças e/ou adolescentes que são manipulados afetivamente, geralmente, por seus genitores, que objetivam aniquilar qualquer laço dessa criança com o pai/mãe-alvo por meio de mensagens difamatórias, esquiva, ódio e até mesmo acusações de abuso sexual. Crianças e/ou adolescentes vítimas do processo de Alienação Parental costumam apresentar comportamentos característicos como: mudanças constantes de humor, comportamento hostil, depressão, dentre outros. As suas relações interpessoais passam a ser afetadas, podendo ocasionar dificuldades de aprendizagem, de desenvolvimento e convívio social, sendo o ambiente escolar o maior prejudicado. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo bibliográfico afim de apresentar e esclarecer a Síndrome de Alienação Parental, correlacionando o seu reflexo nas relações interpessoais de pais com os filhos nos mais diferentes contextos. Foi utilizado o banco de dados Periódicos Capes, com foco em publicações direcionadas nos assuntos alienação parental, psicologia forense e relações interpessoais pais-filhos. Foi constatado que a prática da Alienação Parental vem se tornando mais comum, principalmente, pela grande incidência de processos de divórcios. Acredita-se que a guarda compartilhada, alinhada ao acompanhamento especializado, possa diminuir a sua incidência. Porém, mesmo nesses casos, ainda é possível que ela existe. Crianças e adolescentes que sofrem com a Síndrome podem sofrer danos psíquicos permanentes, além de lhes ser tirado um período importante para o seu desenvolvimento social e formação.
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