O movimento da reforma psiquiátrica gerou uma grande mudança no olhar e na assistência aos indivíduos com transtornos mentais. Assim, o presente estudo objetivou analisar o nível de empatia dos profissionais que atuam no atendimento em saúde mental. Trata-se de um estudo de campo, descritivo, natureza quantitativa e qualitativa. A técnica utilizada para a amostra refere-se a não probabilística por conveniência. A amostra foi composta por 30 profissionais que atuam em um Pronto Atendimento em Saúde Mental do Estado da Paraíba. Foram utilizados dois instrumentos: questionário sociodemográfico e semiestruturado, Escala de Jefferson de Empatia dos Profissionais de Saúde. Os dados coletados por meio da escala foram analisados por estatística descritiva e inferencial, sendo processados pelo SPSS, conquanto os do questionário, pela Análise de Conteúdo de Bardin. Foram utilizados todos os cuidados éticos pertinentes dentro da Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. A amostra foi composta por profissionais de saúde mental, com a média de idade de 37,87 (DP=8,70), tendo uma maior representatividade do sexo feminino (70%). Em relação às profissões, houve uma maior prevalência dos técnicos de enfermagem (26,7%). Em relação ao tempo de atuação profissional, o período entre 01 mês até 10 anos (53,4%) foi o de maior predominância. Os resultados sugerem que os profissionais de saúde mental possuem um nível satisfatório de empatia (M=6,05; DP=0,63). Estudos como este, apontam para a importância do olhar para os profissionais de saúde mental, e sugestiona para a construção de futuras pesquisas que abarquem tal temática.
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