UM ESTUDO SOBRE A PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADES NA EJA SOB A INFLUÊNCIA DE CONEXÕES ENTRE CURRÍCULOS E PROCESSOS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA: UM OLHAR PARA QUAIS TIPOS DE DIREITO À EDUCAÇÃO PERPASSAM A EJA

UM ESTUDO SOBRE A PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADES NA EJA SOB A INFLUÊNCIA DE CONEXÕES ENTRE CURRÍCULOS E PROCESSOS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA: UM OLHAR PARA QUAIS TIPOS DE DIREITO À EDUCAÇÃO PERPASSAM A EJA

• Autor
• ELIANE LOPES WERNECK DE ANDRADE
• Co-autores
• ADRIANO VARGAS FREITAS
• Resumo

• Neste texto, divulgamos uma pesquisa de doutorado em andamento. Com foco no tema subjetividades no contexto da Educação de Jovens e Adultos (EJA), e a partir da ótica de professores de matemática, buscamos conhecer quais interfaces entre currículos e processos de ensino e de aprendizagem na EJA influenciam a produção de subjetividades dos sujeitos, que se relacionam na prática educativa? Pela natureza qualitativa e exploratória do estudo, em busca de respostas a tal inquietação, e para aprimorar a compreensão sobre os processos de interação que possam influenciar as subjetividades docentes e discentes, focaremos a análise em narrativas de profissionais da EJA, participantes de um curso de formação de professores de matemática, em que participamos em módulo que abordou discussões sobre as narrativas autobiográficas sob a perspectiva de pesquisadoras que nos fundamentam na pesquisa em destaque, como Bragança (2008), Delory-Momberger (2012) e Passeggi (2008). Com base na perspectiva política de Paulo Freire (1981; 1987; 1996; 2000) e de outros teóricos, ao “escutar” o que nos dizem os autores das narrativas coletadas, pretendemos discutir que o direito à educação não prescinde do acesso aos conteúdos escolares, que devem ser socializados de forma emancipatória e complexa como meio de ampliação da leitura de mundo dos sujeitos da EJA. Ao realizar a revisão de literatura em teses no catálogo da CAPES, dos anos 2009 até 2018, além de outros aspectos, observamos que prevalecem na EJA as práticas bancárias, esvaziadas de saberes cotidianos e escolares, o que denota que o direito à educação de qualidade socialmente referenciada não tem perpassado esta modalidade de ensino de modo geral, apesar dos recorrentes esforços de estudantes, profissionais e pesquisadores da EJA. Impondo-se aos sujeitos da escola, discentes e docentes uma atenção constante e sobre-humana com vistas a minorar a evasão e a prevalência de produção de subjetividades oprimidas e subalternizadas.

• Palavras-chave
• Direito à Educação, EJA, Subjetividades.
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Eixo 3: Direito à Educação: Acesso, Permanência e Qualidade