CHUVA DE GELO, DE NEVE OU DE PEDRA?: UM ESTUDO DIASTRÁTICO DA DENOMINAÇÕES LEXICAIS EM RECIFE CONSIDERANDO OS DADOS DO ALIB E DO ALIPE

• Autor
• Edmilson José de Sá
• Resumo

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  Propõe-se, neste trabalho, um estudo de variação linguística de natureza lexical de modo a verificar as denominações que um determinado item possui numa comunidade de fala. Para o momento, foram selecionadas as cartas L01b do Atlas Linguístico do Brasil – AliB (CARDOSO et al., 2014) e 06 do Atlas Linguístico de Pernambuco – AliPE (SÁ, 2013), que registraram a variação para a chuva em que bolinhas de gelo que caem do céu. Visando a uma comparação sobre as variantes predominantes, preferiu-se selecionar apenas o ponto de inquérito Recife nos dois atlas, o que dará suporte adequado à verificação da dimensão diastrática sob os registros cartografados. Assim, a ideia é verificar se denominações como chuva de pedra, chuva de neve e chuva de granizo são equalizadas nos dois trabalhos e se fatores como gênero, faixa etária e escolaridade foram preponderantes nessa equalização presumível, não eximindo, obviamente, da discussão acerca das variantes que possivelmente se registraram em apenas um dos documentos dialetais. O respaldo teórico fica a cargo de Labov (1972). Milroy e Gordon (2003), Votre (2003) e Paiva e Duarte (2003). Espera-se, portanto, que o trabalho aqui proposto possa contribuir com as análises sociolinguísticas, baseadas no modelo quantitativo em que elas se consolidam e são problematizadas, resultando, assim, numa compreensão mais sólida dos fatores responsáveis pela heterogeneidade da língua.

   

• Palavras-chave
• ALIB. ALiPE. Chuva de gelo. Geossociolinguística
• Área Temática
• Geossociolinguística

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