O artigo apresenta base teórica para uma reflexão baseada nos ensinamentos de Paulo Freire, conceituando ideias-chave para a correlação entre a pesquisa-ação e a prática universitária. Investiga-se como minimizar a exclusão da população não cientista em relação à produção da ciência e, por extensão, se a metodologia da pesquisa-ação pode contribuir para uma universidade verdadeiramente inclusiva, mitigando a injustiça social existente em relação ao acesso e à construção do conhecimento. A abordagem teórica passa pela questão política do fazer ciência, apontando para a necessidade de uma ação socialmente posicionada dos representantes da universidade. Conclui-se que pesquisa-ação pode, de fato, transformar a universidade e, em consequência, transformar também os não cientistas em atores com papel ressignificado, acrescido de autonomia e emancipação, e promover a popularização da ciência e a inclusão social.
Comissão Organizadora
CLÁUDIA APARECIDA FERREIRA MACHADO
Andrey Guilherme Mendes de Souza
DENICE DO SOCORRO LOPES BRITO
Fatima Rita Santana Aguiar
Comissão Científica
Árlen Almeida Duarte de Sousa
Denice do Socorro Lopes Brito
Egeslaine De Nez
Fátima Rita Santana Aguiar
Geisa Magela Veloso
JOÃO LUIZ SIMPLÍCIO PORTO
Leandro Luciano Silva Ravnjak
Maria Clara Maciel de Araújo Ribeiro
Maria Jacy Maia Velloso
Monica Maria Teixeira Amorim
Rita Tavares de Mello
Rosângela Silveira Rodrigues
Shirley Patrícia Nogueira de Castro e Almeida