Tecnologias e educação: informação, conhecimento e breve análise dos dados pandêmicos no eixo educação e tecnologia
Wandernilton Rodrigues da Silva
Universidade do Estado de Minas Gerais
wanderrodrigues.j@hotmail.com
José de Sousa Miguel Lopes
Universidade do Estado de Minas Gerais
miguel-lopes@uol.com.br
Resumo
Este trabalho pautou-se em pensar a educação humana, refletir sobre as formas que as tecnologias contribuem para a educação e a sociedade como o todo, além de, abordar a diferenciação entre informação e conhecimento. Esse texto foi baseado nas falas dos pesquisadores Daniel Mill, Haroldo Luiz Bertold e Maria Rita Neto Sales Oliveira que trazem em seus respectivos textos fortes pretensões para os resultados que pretendia alcançar neste artigo. O objetivo é refletir a tecnologia no eixo educacional, bem como, através do gráfico exposto no corpo do texto, discutir o cenário tecno educacional no momento pandêmico. Metodologicamente, seguiu-se a pesquisa bibliográfica.
Palavras-chave: Educação. Tecnologia. Pandemia.
Introdução
Para discorrer sobre a perspectiva sobre a qual pretendo abordar neste texto, trago como principais falas o livro ‘‘Dicionário crítico de educação e tecnologias e de educação a distância’’, verbetes que trazem termos e expressões recorrentes dessas áreas, dos autores Daniel Mill e Haroldo Luiz Bertoldo, e o texto ‘‘Do mito da tecnologia ao paradigma tecnológico; a mediação tecnológica nas práticas didático-pedagógicas’’, da autora Maria Rita Neto Sales Oliveira.
. No cerne disso, podemos pensar a tecnologia algo que ‘‘põe em movimento a realidade (humana e não humana)’’, dessa forma os autores definem tecnologia (Haroldo, L. B; Mill. D. p.586). Nesse sentido, pensar tecnologia como movimento do que é humano é pensar como a mente do homem se organiza, engaja e cria sentidos para então dá vida a produtos, serviços, ambientes, cultura e tudo o que possa ser objeto integrador. Sendo assim, os autores dizem ainda que ‘‘tecnologia é habilidade, conhecimento e objetos (meio e procedimentos racionais) que amplia a capacidade do homem de manipular e transformar o mundo em que vive’’. (2018, p.)
Justificativa e problema da pesquisa
Este trabalho se justifica para a melhor compreensão de como a tecnologia se faz importante para a educação, além disso, a justificativa perpassa pelo cunho social de compreendermos que a sociedade recebera das escolas um estudante bem mais preparado na sua visão de mundo quando este estive maior contato as diversas ferramentas nas suas respectivas escolas. Trago como problemática para esta pesquisa o seguinte questionamento: como as tecnologias podem gerar fortes reflexões em sala de aula, e como a falta de acesso à internet na escola e na casa dos estudantes podem atrapalhar à agregação do conhecimento?
Objetivos da pesquisa
o Refletir sobre as tecnologias no eixo educacional
o Discutir a falta de acesso de estudantes à internet
o Analisar o gráfico que é exposto no texto.
Referencial teórico que fundamenta a pesquisa
Para discorrer sobre a perspectiva sobre a qual pretendo abordar neste texto, trago como principais falas o livro ‘‘Dicionário crítico de educação e tecnologias e de educação a distância’’, verbetes que trazem termos e expressões recorrentes dessas áreas, dos autores Daniel Mill e Haroldo Luiz Bertoldo, e o texto ‘‘Do mito da tecnologia ao paradigma tecnológico; a mediação tecnológica nas práticas didático-pedagógicas’’, da autora Maria Rita Neto Sales Oliveira.
Procedimentos metodológicos
Análise bibliográfica e de dados.
Análise dos dados e resultados finais da pesquisa
Nota-se que, as escolas estaduais promoveram uma maior expansão tecnológicas para os alunos do que as escolas municipais, no entanto, por mais que as escolas estaduais dessem um suporte um pouco maior para os estudantes, o que não significa um preenchimento de uma lacuna, é nítido que não existe um respeito quanto ao Plano Nacional de Educação, arts. 6º e 205 da Carta Magna que implica a intersecção entre educação e tecnologia.
Outro ponto a ser analisado é a indisponibilidade instrumental, quer seja de celular ou de microcomputadores nas escolas ou nas residências dos alunos, estendendo, inclusive, a casa de muitos professores. Depreende-se, uma negação ao acesso à tecnologia na escola.
Alguns estados e municípios até pensaram em uma solução mais não pensaram nos aparatos necessários que alunos, professores e escolas (em especial a escola pública) pudessem, de fato, terem aulas em casa e que esse ensino fosse repercutir de forma positivas para esses estudantes.
Mais um ponto a ser analisado conforme o gráfico, são as aulas síncronas (realizações de aulas ao vivo), Em 2.142 cidades, nenhuma das escolas municipais adotou essa medida.
Relação do objeto de estudo com a pesquisa em Educação e Grupo de Trabalho do COPED
Tal pesquisa tem pontos e contato com o GT Linguagem e Ensino, visto que um dos objetivos do grupo é debater sobre a desigualdade educacional, ou seja, sobre alguns aspectos que trago no texto, a falta de aceso no campo educação com tecnologia é o que mais se discorre no corpo do texto em questão.
Considerações finais
Que a educação não pode mais ser desassociada da tecnologia todos já tem consciência disso, certo? porém, os próximos passos nos apontam para o fato de vencer a ausência de internet e de todo os aparatos tecnológicos nas escolas e até mesmo nas casas das famílias brasileiras.
Referências
Haroldo, L. B; Mill. D. (2018). Dicionário Crítico de educação e tecnologia e de Educação a Distância. (Org). Campinas, SP: Papirus.
Oliveira, S. N, MARIA. Do Mito da Tecnologia ao Paradigma Tecnológico: a mediação tecnológica nas práticas didático-pedagógicas.
Comissão Organizadora
CLÁUDIA APARECIDA FERREIRA MACHADO
Francely Aparecida dos Santos
Pedro Aurélio Cardoso da Silva
Raiana Alves Maciel Leal do Carmo
Victória Lobo
Comissão Científica