O trabalho apresenta reflexões sobre o esvaziamento escolar que vem acontecendo nos últimos anos, desde o advento do “novo ensino médio”. A proposta de um ensino técnico com o objetivo de desenvolver habilidades que contribuem para a formação do capital humano como pontua Mundy (2007) afastando os sujeitos das camadas populares do ensino superior que historicamente é inacessível a tais classes. Adorno (1995) preconiza os muitos problemas vivenciados na contemporaneidade pela educação brasileira, e com a reforma do ensino médio surge mais um: a perspectiva (ou falta dela) acerca da educação e escolarização como um meio de ascensão social, na medida em que os educandos em sua maioria almejam conseguir um emprego formal com a conclusão da educação básica. Porém, a educação ofertada hoje a esse público é capaz de formar cidadãos conscientes e críticos? Ou é apenas um ensino tecnocrático para as massas, que ignora subjetividades e individualidades? Não levando em consideração a realidade vivida pelos sujeitos envolvidos de forma direta em tal mudança. Com o propósito de discutir tais questionamentos, utilizamos autores como Adorno (1995), Mundy (2007), Saviani (2013), Duarte (2013), para uma pesquisa bibliográfica na construção desse trabalho.
Comissão Organizadora
CLÁUDIA APARECIDA FERREIRA MACHADO
Francely Aparecida dos Santos
Pedro Aurélio Cardoso da Silva
Raiana Alves Maciel Leal do Carmo
Victória Lobo
Comissão Científica