III SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO E RURALIDADES NO SEMIÁRIDO MINEIRO (III SER SEMIÁRIDO MINEIRO): REFLEXÕES CRÍTICAS SOBRE O EVENTO

  • Autor
  • Flaviane Alves dos Santos
  • Co-autores
  • Consuelo Fonseca Soares Gonçalves , Magda Martins Macêdo
  • Resumo
  • Esse resumo trata-se do resultado de uma prática de formação proposta na disciplina Educação do Campo, do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), que teve como base a participação no III SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO E RURALIDADES NO SEMIÁRIDO MINEIRO “Direito de Aprender no Campo: Territórios e Políticas Públicas,” coordenado pelo LabÉdoCampo Semiárido Mineiro/ UNIMONTES e IFNMG Salinas/ Curso de Pedagogia. O evento foi realizado nos dias  30 e 31 de Março de 2023 no IFNMG/ Campus Salinas, Minas Gerais, com o objetivo de trazer reflexões críticas sobre o contexto atual desafiador em que se encontra  o Semiárido Mineiro diante do projeto neoliberal e capitalista, Com base em estudos em sala de aula, textos  e dissertações  sobre a temática, podemos citar Freire (2005) que na obra “Pedagogia do Oprimido”  que defende uma educação emancipadora, voltada para a classe oprimida incentivando lutar e resistir por melhores condições, combatendo a  desalienação e desumanização da classe oprimida para que o sujeito se veja livre e entenda a importância do seu papel no contexto social que está inserido construindo assim a pedagogia libertadora. Para Caldart (2012, p. 259), “Como conceito em construção, a Educação do Campo, sem se descolar do movimento específico da realidade que a produziu [...] é também compreensão da realidade por vir, a partir de possibilidades ainda não desenvolvidas historicamente, mas indicadas por seus sujeitos ou pelas transformações em curso em algumas práticas educativas concretas e na forma de construir políticas de educação.” Por outro lado, Ribeiro (2017) na obra “O que é lugar de fala?”, nos remete a uma reflexão acerca do significado da fala e do lugar da fala de sujeitos excluídos, que não estão sendo  ouvidos sobre suas necessidades e direitos como Povos do Campo. Pode-se  concluir que é urgente a busca por Políticas Públicas, que garantam os direitos a Educação diversificada, libertadora, que valorize a cultura local e uma práxis pedagógica contextualizada, que possibilite a permanência desses sujeitos em seu lugar ancestral e de vida. Que os princípios da Educação do Campo, Indígena e Quilombola, e seus marcos legais, garantam a efetivação do currículo contextualizado nas escolas públicas do/no campo sendo reconhecidas como fundamentais para a preservação dos direitos e da identidade cultural dos Povos do Campo.

  • Palavras-chave
  • Educação do Campo, Indígena, Quilombola, Práxis Pedagógica
  • Área Temática
  • Educação do campo.
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  • Instituições educacionais, inserção social e democracia.
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