LETRAMENTO MATEMÁTICO SOB A ÓTICA DE FREINET PARA AUTISTAS

  • Autor
  • DAVI MILAN
  • Co-autores
  • Erica Dantas da Silva , Tainara de Sousa Soares , Manoel Lázaro da Silva Alves
  • Resumo
  •  

    Contextualização e justificativa da prática desenvolvida

    Os estudos que se dedicam à vertente do letramento têm desencadeado uma série de discussões no contexto educacional brasileiro. Dentre estes desdobramentos, nos deparamos, especificamente, com a temática do letramento matemático, pela qual necessita ser mais discutida e ampliada.

    Problema norteador e objetivos

    Qual é a importância dos ateliês para a potencialização da aprendizagem das crianças com TEA e quais são os benefícios para o letramento matemático desse público? O objetivo, foi analisar o uso dos ateliês Freinet (1977) para a aprendizagem matemática de um aluno com TEA.

    Procedimentos e/ou estratégias metodológicas

    Metodologicamente este artigo caracteriza-se por ser um estudo teórico à luz da literatura científica que versa sobre o referido tema. Logo, quanto aos procedimentos de pesquisa caracteriza-se por ser estudo de caso.

    Fundamentação teórica que sustentou/sustenta a prática desenvolvida

    Por meio da abordagem do letramento matemático pretendeu-se discutir a inclusão do aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA). No processo de alfabetização é preciso que os estudantes conheçam o alfabeto e dominem a escrita e a leitura, pois são parâmetros necessários para que o aprendiz consiga “codificar e decodificar” os sons da língua (fonemas) em material gráfico através da escrita (grafemas ou letras (Brasil, 2014).

    Nessa perspectiva, destaca-se os ateliês de Freinet (1977), o autor pontua que esses constituem-se como um recurso lúdico para ser inserido no processo de ensino aprendizagem.

    No decorrer do ano letivo de 2023 observou-se que um aluno com TEA do terceiro ano do Ensino Fundamental I que estava com restrições no aprendizado da matemática, em reunião com os envolvidos na vida escolar do estudante, decidiu-se o trabalho com jogos.

    Os jogos foram sistematizados para serem realizados em forma de rodízio, utilizando as experiências dos ateliês, Freinet (1977) pois as crianças aprendem sobre autonomia, cooperação, trabalho e livre expressão entre os alunos.

    Anteriormente, a realização dos ateliês foi realizada uma roda de conversa explicando como seria a atividade proposta. O primeiro ateliê com os jogos propõe a confecção de um cartaz com as regras, o segundo ateliê propõe a retomada do primeiro, com todo o processo de criação e reprodução das regras, o terceiro ateliê propõe a retomada da produção e exposição do material do segundo ateliê, o quarto e quinto ateliês foram realizados, sucessivamente.

    Resultados da prática

    No que concerne ao aluno com autismo, a partir da realização das atividades mencionadas, foi possível observar que este apresentou uma participação ativa e um maior engajamento no desenvolvimento das propostas, sinalizando que a realização de atividades lúdicas permitiu que este, indistintamente, conseguisse se desenvolver e aprender de forma significativa.

    Relevância social e relação com a COPED

    Atividades diversificadas e dinãmicas para que se efetive o ensino e aprendizagem do aluno, através da capacitação profissional e reestruturação da instituição escola.

    Considerações finais

    Chegamos à compreensão de que as atividades com os ateliês vêm para contribuir com o processo educativo dos discentes, auxiliando-o a desenvolver a autonomia na infância, de forma lúdica e significativa.

     

  • Palavras-chave
  • Alfabetização. Autismo. Letramento
  • Área Temática
  • Educação e Diversidade
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XV Congresso Nacional de Pesquisa em Educação: "ED

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