HQ O CONGRESSO DE MILÃO: REFLETINDO A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE SURDOS

HQ O CONGRESSO DE MILÃO: REFLETINDO A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE SURDOS

• Autor
• Rosilene Aparecida Froes Santos
• Co-autores
• Rosana Froes Santos
• Resumo

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  A história da educação de Surdos foi marcada por filosofias que nem sempre atendiam às especificidades do sujeito surdo. Dessa forma, a presente comunicação torna-se relevante por propiciar reflexões acerca da educação de surdos e suas especificidades, como problema tem-se: Quais as representações da educação de surdos na obra O Congresso de Milão (2019)? Como objetivo pretende-se analisar as filosofias educacionais para o ensino de surdos apresentadas na obra em questão. Para construção do referencial teórico utilizar-se-á as ideias de Marcia Goldfeld (2022) acerca das filosofias educacionais direcionadas ao ensino de surdos, o que propiciará a análise da narrativa que nos serve de corpus, narrativa essa que traz à tona o Congresso de Milão (1880), evento que marcou a história da educação de surdos ao proibir o uso da língua de sinais no contexto mundial. A partir da análise depreende-se que a educação de surdos foi norteada pelas filosofias: oralismo, comunicação total e bilinguismo. O oralismo preconizava o uso da língua oral e a proibição da língua de sinais, a comunicação total tinha como alicerce o uso de formas não normatizadas de comunicação, não havia a valorização da língua de sinais, e o bilinguismo tinha como pressuposto o uso da língua de sinais como primeira língua do surdo. Nesse sentido, cada filosofia estabelece uma perspectiva acerca da língua de sinais, o que impacta diretamente o processo de ensino e aprendizagem do aluno surdo. Nesse sentido, a reflexão aqui propiciada encontra-se vinculada ao Eixo “História da Educação”, e torna-se relevante por elucidar algumas especificidades que permearam e permeiam a educação de surdos.

   

• Palavras-chave
• O Congresso de Milão, Educação de Surdos, Filosofias Educacionais.
• Área Temática
• História da Educação