JOGOS E ENSINO DE HISTÓRIA: BRINCAR É APRENDER

JOGOS E ENSINO DE HISTÓRIA: BRINCAR É APRENDER

• Autor
• Luziete Alves Paiva
• Co-autores
• Stefane Marta Ferreira Cardoso , Vania Maria Siqueira Alves
• Resumo

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  Resumo – Relato de Experiência

   

  Este relato apresenta experiências de aprendizagens a partir da aplicação de jogos e dinâmicas de grupo nos processos de ensinar História na Educação Básica durante o estágio curricular supervisionado em escolas da rede estadual em São Francisco- MG.  

   

  Contextualização e justificativa da prática desenvolvida

   

  O cenário atual demostra a necessidade de inserir metodologias ativas no ensino de História, de forma a promover aprendizagens significativas. Inúmeras estratégias, podem provocar aprendizagem na aula de História, entre as quais o jogo. Para Fortuna (2018), a contribuição do jogo para a educação vai muito além do ensino de conteúdos de forma lúdica, o brincar é, efetivamente, aprender.

   

  Problema norteador e objetivos

   

  Entre os objetivos de estudo está o de analisar o uso dos jogos como prática potencializadora dos processos de ensino e aprendizagem do conhecimento histórico.

   

  Procedimentos e/ou estratégias metodológicas

   

  Para a realização deste estudo utilizou-se a pesquisa participante, no qual analisa as atividades com jogos desenvolvidos durante o estágio em História em turmas da Educação Básica em escolas da rede estadual de ensino na cidade de São Francisco durante os anos de 2023 e 2024. De acordo com Gil (2008, p.31), “tanto a pesquisa-ação quanto a pesquisa participante se caracterizam pelo envolvimento dos pesquisadores e dos pesquisados no processo de pesquisa”.

   

  Resultados da prática

  Os jogos utilizados - bingo histórico, jogo da memória, batalha naval e jogo de detetive - foram adotados como uma prática potencializadora dos processos de ensino e aprendizagem do conhecimento histórico. Além do aumento significativo do interesse, interação e participação dos alunos em sala de aula, percebeu-se também o  desenvolvimento cognitivo e de habilidades, o trabalho em equipe, o pensamento crítico, a inclusão e interação social. Além de serem instrumentos e registros de avaliação, permitindo ao educador avaliar quais os objetivos de aprendizagem foram atingidos (Giacomoni; Pereira, 2018, p. 164). O trabalho com jogos permitiu ainda ao estagiário/docente fazer escolhas, adaptar, criar, recortar, tanto formas de jogar, quanto conteúdos para o jogo, propiciando a ideia de que pesquisa e docência podem alimentar-se mutuamente.

   

  Relevância social da experiência para o contexto/público destinado e para a educação e relações com o eixo temático do COPED

   

  Ancorado em Meinerz (2018), pode-se dizer que experimentar e discutir  o jogo como prática potencializadora dos processos de ensino e aprendizagem do conhecimento histórico é um exercício de reconhecimento  que o  encantamento e a estética devem compor nosso universo de proposição como professores. Experiências que devem ser compartilhadas.

   

  Considerações finais

   

  Os jogos se mostraram uma ferramenta enriquecedora no ensino de História, proporcionando uma experiência de aprendizagem mais dinâmica, participativa e contextualizada.

   

  Referências

   

  FORTUNA, Tânia Ramos. Brincar é aprender.  PEREIRA, Nilton Mullet. Jogos e Ensino de História. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2018.

   

  GIACOMONI, Marcello Paniz; Flertando com o Caos: os jogos no Ensino de História PEREIRA, Nilton Mullet. Jogos e Ensino de História. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2018.

   

  GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2008.

   

  MEINERZ, Carla Beatriz. Jogar com a História na sala de aula. PEREIRA, Nilton Mullet. Jogos e Ensino de História. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2018.

   

   

• Palavras-chave
• Ensino de História; jogos; aprendizagem.
• Área Temática
• Saberes e Práticas Educativas