Resumo – Relato de Experiência
Contextualização e justificativa da prática desenvolvida
Esta pesquisa aborda um relato das experiências vivenciadas durante o estágio de regência na graduação, Curso Letras Português, realizado na Universidade Estadual de Montes Claros/Unimontes. Em decorrência da pandemia, denominada de Covid-19, do ano de 2020 a 2021, as aulas foram ministradas de maneira remota [online – vídeo conferência, a partir do Google Meeting], com aulas síncronas e aulas assíncronas.
Problema norteador e objetivos
Qual à função social da literatura infantojuvenil? Por que estudar as narrativas maravilhosas? Objetiva-se, de modo geral: analisar as concepções históricas (moderna e contemporânea) do conto maravilhoso e dos contos de fadas. De modo específico: estudar o surgimento dos contos de fadas, sua caracterização, os personagens, temas e espaços infantojuvenis na literatura universal e nacional destinada ao público adulto.
Procedimentos e/ou estratégias metodológicas
Durante a realização do estágio: aula expositiva, breve análise e interpretação de textos literários. – Exposição de slides: O conto maravilhoso e o conto de fadas semelhanças e diferenças; Discussão dos textos: “Nas trilhas do maravilhoso: a fada” (Regina Michelli); Tramas e sentidos na literatura infantil e juvenil (Orgs. Ana Cristina dos Santos, Regina Michelli e Rita de Cássia Silva Dionísio Santos); Atividade individual: O que dizer do “maravilhoso”? A história da Chapeuzinho Vermelho – e muitas de suas versões. As narrativas “Chapeuzinho Vermelho”, de Charles Perrault, “Chapeuzinho Vermelho” dos Irmãos Grimm, e “Fita Verde no cabelo”, de João Guimarães Rosa, analisaram-as, comparativamente, levando-se em consideração os seguintes aspectos: cronologia (épocas de produção), personagens, enredo, ilustrações, desfecho, etc. (aula assíncrona); Correção das atividades e discussão dos textos.
Fundamentação teórica que sustentou/sustenta a prática desenvolvida
Ao longo dos anos, a criança, o adolescente e a literatura infantil ganharam espaço e hoje configura-se como importante ferramenta de estudo e de pesquisa para vários pesquisadores que buscam compreender as narrativas maravilhosas que circundam o ambiente infantojuvenil. Para Regina Michelli (2013), o maravilhoso está presente nas obras de Literatura desde seus primórdios, assinalando o aparecimento de eventos e personagens sobrenaturais.
Resultados da prática
Foi minha primeira vez, como professora, em uma turma da graduação, um momento tão mágico e surpreendente, o trabalho com a literatura e o universo do maravilhoso. Para Candido (2004, p. 177): “a literatura como um instrumento de instrução e educação, que não corrompe e nem edifica, mas humaniza ao trazer livremente o que denomina de bem e mal”. Neste período de estágio, conciliei as teorias estudadas tanto na graduação quanto no mestrado, e percebo a importância da prática em sala de aula como uma possibilidade de preparar e capacitar o estagiário; O universo educacional, as metdologias de ensino, o desenvolvimento e interação dos alunos com os conteúdos e com a estagiária possibilitam interação social e aprimoramento do ensino-aprendizagem. A literatura como meio de conhecimento e de informação, por meio do estudo infantojuvenil, em especial, do maravilhoso, tornaram as aulas atrativas, agradáveis, participativas e de aguçamento literário e poético.
Relevância social da experiência para o contexto/público destinado e para a educação e relações com o eixo temático do COPED
O Estágio Supervisionado contribuiu de forma eficiente com o universo acadêmico e profissional do estagiário, possibilitando-lhe novos conhecimentos, novas experiências, o concílio entre prática/teoria e a importância da prática em sala de aula como uma possibilidade de preparar/capacitar o estagiário.
Considerações finais
Portanto, concluo expondo o quão relevante e necessário foi meu estágio, conhecimentos que levarei para vida pessoal e profissional. Minha atuação como estagiária foi engrandecedora. O estágio, de maneira online, foi produtivo e tivemos a sensação de estar presencialmente, na sala de aula.
Comissão Organizadora
XV Congresso Nacional de Pesquisa em Educação: "ED
Comissão Científica
Comissão Organizadora do XV COPED
Profa. Dra. Francely Aparecida dos Santos
Prof. Dr. Heiberle Hirsgberg Horácio
Prof. Dr. Lailson dos Reis Pereira
Prof. Dr. Leando Luciano Silva Ravnjak
Profa. Dra. Raiana Alves Maciel Leal do Carmo
Profa. Dra. Úrsula Adelaide de Lélis
Profa. Dra. Viviane Bernadeth Gandra Brandão
Profa. Dra. Zilmar Gonçalves Santos
Realização
Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE)
Departamento de Métodos e Técnicas Educacionais (DMTE)
Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)
Financiamento
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)