A Idade Média, para aqueles que a leem pejorativamente como “Idade das Trevas”, é compreendida como período de “adormecimento”, período de estagnação ou regressão intelectual. O presente trabalho discute as interpretações sobre a vida intelectual medieval à luz de uma leitura historiográfica sobre o tema, que considera os avanços significativos em várias áreas durante esse período, incluindo a filosofia escolástica, a literatura vernácula e a intensa produção textual. Pretendendo que, mediante uma análise sobre a temática, oferecemos um contraponto à ideia negativa sobre a Idade Média, que é redutiva e generalizante. Apoiando-se no referencial teórico de Jacques Le Goff (2003) e Régine Pernoud, o trabalho utiliza como aporte metodológico a análise de conteúdo de Laurence Bardin (2011). A sua relevância se ancora na lacuna historiográfica sobre o processo produtivo do saber da educação medieval. Os resultados parciais apontam que o período em comento foi de grande avanço intelectual e atividades educativas, interpretando positivamente a dinâmica histórica da educação medieval.
Comissão Organizadora
XV Congresso Nacional de Pesquisa em Educação: "ED
Comissão Científica
Comissão Organizadora do XV COPED
Profa. Dra. Francely Aparecida dos Santos
Prof. Dr. Heiberle Hirsgberg Horácio
Prof. Dr. Lailson dos Reis Pereira
Prof. Dr. Leando Luciano Silva Ravnjak
Profa. Dra. Raiana Alves Maciel Leal do Carmo
Profa. Dra. Úrsula Adelaide de Lélis
Profa. Dra. Viviane Bernadeth Gandra Brandão
Profa. Dra. Zilmar Gonçalves Santos
Realização
Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE)
Departamento de Métodos e Técnicas Educacionais (DMTE)
Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)
Financiamento
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)