A alfabetização científica surge com intuito de auxiliar as escolas e os professores na criação de cidadãos críticos, atuantes em seu meio, tanto de forma política, ambiental ou social, através da ciência básica que aprendemos no dia-a-dia escolar, o intuito é tornar a ciência palpável a sociedade, deixar de ser abstrata ao senso comum. A partir disto, este artigo tem como objetivo identificar as abordagens de alfabetização científica que ocorrem em escolas do Ensino Médio de Santa Catarina durante o período de 2013 a 2018. Como percurso metodológico, adotou-se o Estado da Questão, com buscas nos trabalhos publicados em eventos ou periódicos tais como ENEBIO, ENPEC, RENBIO, MIPE e Seminário de Licenciaturas da FURB, usando como descritores para a pesquisa as palavras chaves Alfabetização Científica, Santa Catarina e Ensino Médio. Os resultados obtidos durante a pesquisa foram abaixo do esperado, pois a busca por trabalhos nas bases de pesquisas propostas na metodologia, resultou em apenas quatro trabalhos publicados. Os trabalhos que foram encontrados mostraram diferentes formas de trabalhar alfabetização científica e como é significativa a sua aplicação para os estudantes e os autores dos trabalhos, mesmo que apresentem algumas dificuldades para serem implementadas devido a falta de estrutura escolar e educacional dos participantes. Ao findar essa pesquisa, chegamos a duas pistas, ainda inconclusivas: por um lado a alfabetização científica é raramente trabalhada em escolas no estado, diante do número de publicações encontradas; por outro, se é essa abordagem mais difundida e aplicada, apontamos a pouca socialização pelos professores em eventos e periódicos da áreas, abrindo assim caminhos para pesquisas futuras.
Comissão Organizadora
Leonardo Cristiano Gieseler
Comissão Científica