O Ensino de Arte esteve presente no currículo escolar desde o século XIX, com diferentes características de acordo com o contexto político e social de cada época. Alguns autores afirmam que artes já foi considerada uma atividade supérflua, um artigo de luxo, acessório cultural, coisa de desocupado. Objetivando conhecer as dificuldades encontradas, na opinião, deste profissional de Ensino de Arte, realizou-se uma pesquisa exploratória em forma de entrevista com uma professora formada e que atua na área esse ano, nos anos iniciais da rede pública de ensino do Município de Rio dos Cedros, Estado de Santa Catarina. Para a coleta de informações, utilizou-se um questionário com respostas discursivas que foi respondido pela entrevistada. O resultado apresentou respostas o qual forneceu dados qualitativos a respeito da profissão na visão da professora entrevistada. Baseado nas respostas da entrevistada, percebe-se, que a escolha da profissão se deu em favor da influência de um membro da família. Observou-se, também, ainda, um descontentamento dos profissionais de Ensino de Arte em relação a posição desta disciplina em quando comparado a outras, pois segundo a entrevistada são vistos como decoradores de escolas. Apesar deste relato, no caso desta professora, a equipe gestora oferece total apoio em comparação a outros locais. A unidade escolar onde a entrevistada exerce suas atividades oferece estrutura física e também didática para que os alunos aproveitem ao máximo desta disciplina. Baseado em outra resposta da professora percebe-se que a vocação é um fator crucial para o bom desempenho das atividades de professor de artes, pois encontra motivação, mesmo dentro de uma área ainda cercada de inúmeros estereótipos.
Comissão Organizadora
Leonardo Cristiano Gieseler
Comissão Científica