ARTECOMPOSTAGEM'23

ARTECOMPOSTAGEM'23

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Dias 7 e 8 de Julho de 9h às 18h - de 9h às 13h

Sobre o Evento

ARTECOMPOSTAGEM'23

Criado a partir das atividades do N'Me - Núcleo de Estudos sobre Metodologias de Pesquisa em Artes, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Artes da Unesp, o ARTECOMPOSTAGEM’23 – 6º Colóquio "Metodologias de Pesquisa em Artes" tem o propósito de promover experiências e interações sobre abordagens metodológicas baseadas em práticas artísticas.

De que modo um possível desdobramento de sua pesquisa, como um fazer sensível, relaciona-se com as palavras: ecologia, escuta, prática, artecompostagem, afetos.

Para mais informações sobre o evento, o N'Me - Núcleo de Estudos sobre Metodologias de Pesquisa em Artes e o AV:A - Auralidade e Vocalidade nas Artes, entre em contato pelo email avaunesp@gmail.com

Programação

09h00 Arte e perspectivismo ambiental Mesa Temática
Arte e perspectivismo ambiental
Local: Instituto de Artes da UNESP - Sala 116

Participantes: Anderson Kaltner (IA / UNICAMP), João Wesley de Souza (IA / UFES), Susana Oliveira Dias (Labjor / UNICAMP); Articulação: Mathias Reis (AV:A / UNESP)


Anderson Kaltner (IA / UNICAMP)

Anderson Kaltner é artista sonoro e visual, produtor musical, técnico de som e educador. É mestrando em Música, Linguagem e Sonologia na UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas), com Bacharel em Filosofia pela mesma universidade. Participou de residências artísticas, exposições coletivas no Brasil e no exterior e colaborou com projetos em diversas linguagens. Sua prática e pesquisa artística se desdobra tanto em instalações sonoras e multimídias, como em performance de música eletrônica ao vivo. Sua investigação sobre a percepção de espaços na música eletrônica experimental e a performatividade corpórea, na hibridização do ser humano e máquinas ao trabalhar na composição de peças, trilhas sonoras, ambientes, atmosferas e ecossistemas audíveis. Das colaborações artísticas, fez trilha sonora para a vídeo-instalação O Peso da Terra de Alexandre Silveira, para o espetáculo Aquilo que Foge de Bárbara Fontana, para Expectations, no São Paulo Fashion Week N51, entre outros. Das residências artísticas destacam-se: OnSite em Berlim, Alemanha. Somsocosmos na Fazenda São João no Rio de Janeiro. Casulo na Fêmea Fábrica, e Laboratório de ações intermitentes no AT-AL 609, ambos em Campinas.


João Wesley de Souza (IA / UFES)

Desde 2005, leciona no Departamento de Artes Visuais do Centro de Artes da UFES (Vitória-ES), onde coordenou o curso de Artes Plásticas entre 2005 e 2006, assim como, chefiou o Departamento de Artes Visuais em 2010. Em 2012 conclui o mestrado em Produção e Pesquisa em Artes pela UGR e em 2015 o Doutorado em Linguagens e Poéticas da Arte Contemporânea na Universidade de Granada, Espanha. Atualmente, produz e coordena o projeto extensivo “Finca Tarumã - Arte na paisagem” a partir do escritório de arte Wesley e Cervilla Art Bureau, situado em Granada, Espanha. Desenvolvido na região do Caparaó (ES), o projeto consiste na realização de obras de arte em grande escala, a céu aberto, em uma área de dois hectares da Finca Tarumã, localizada na região do Caparaó , Espírito Santo, Brasil. http://joaowesley.com http://www.fincataruman.com/arte_pt.html


Susana Oliveira Dias (Labjor / UNICAMP)

Artista visual e bióloga (UFBA), mestre e doutora em educação, na área de conhecimento, linguagem e arte (FE-Unicamp), especialista em jornalismo científico e tem pós-doutorado em artes (UFPA). É pesquisadora (PqA) do Labjor-Nudecri-Unicamp e professora do Mestrado em Divulgação Científica e Cultural do Labjor-IEL-Unicamp, sendo responsável pelas disciplinas de “Arte, ciência e tecnonologia” e "Literatura, cultura e sociedade”. Trabalha nas interfaces entre artes, ciências e filosofias na pesquisa e criação de materiais sensíveis que dialogam com temas como mudanças climáticas, Antropoceno, Capitaloceno e Plantationoceno. Tem os papéis (papel revista, jornal, papel fotográfico, papel livro, papel-tela-do-cinema, papel-multimídia) como principal materialidade com a qual experimenta alianças entre humanos, rios, árvores, mares, animais, florestas... Nos últimos 5 anos destacam-se em suas produções os livros-objetos produzidos coletivamente sob sua coordenação e os trabalhos com desenhos envolvendo a cosmopolítica Yoruba. Busca, em seus trabalhos, movimentar as potências das artes como um estar-viver-junto entre heterogêneos, em interações afirmativas, complexas e multidimensionais.

11h15 Ecosofia, um novo paradigma estético Mesa Temática
Ecosofia, um novo paradigma estético
Local: Instituto de Artes da UNESP - Sala 116

Participantes: João Pentagna (Diversitas / USP), Luiz Manoel Lopes (UFCA), Natalí Garcia (PUC-RJ); Articulação: Rodrigo Reis (N'Me / UNESP)


João Pentagna (Diversitas / USP)

Esquizoanalista e escritor, graduado em Psicologia, mestre em Psicologia Clínica pelo Núcleo da Subjetividade na PUC SP e doutorando pelo PPG Diversitas na Usp. Publicou em 2015 o livro Contos Malditos e em 2022 o livro Somos todos delirantes. Ministrou de 2017 a 2020 o curso livre Literatura e Cosmopolítica. Participou por três anos do coletivo Psicanálise na Praça Roosevelt. Atualmente media o grupo de estudos Psicanálise para além do Édipo e o canal do YouTube As esquizoanálises.

Luiz Manoel Lopes (UFCA)

Bacharel em filosofia (UERJ); mestre e doutor em filosofia (UFSCar). Professor associado da UFCA-CE Universidade Federal do Cariri onde coordena os PIBICs Filosofia e Ecologia no ensino médio na era pós-mídia a partir de Felix Guattari e Pesquisas Filosóficas em Spinoza, Deleuze e Guattari; e o PID Filosofia da Diferença e História da Filosofia.

Natalí Garcia (PUC-RJ)

Natalí Garcia é designer com +15 anos de experiência e atualmente é Design Lead na Natura &Co. É doutoranda em Design na PUC-Rio, especialista em Sustentabilidade e mestra em Design Estratégico pela UNISINOS, tendo como tema a Regeneração e As Três Ecologias de Guattari. Já foi professora de design na PUC-SP e desenvolve atividades no Ecotopias - Laboratório de Design Socioambiental da PUC-Rio.

14h00 Arte e Klínica Mesa Temática
Arte e Klínica
Local: Instituto de Artes da UNESP - Sala 116

Participantes: Marcelo Fontes (PUC-MG), Sabrina Andrade (PUC-SP), Kwame Yonatan Poli dos Santos (PUC-SP); Articulação: Claudio Lira (N'Me / UNESP)


Marcelo Fontes (PUC-MG)

Filósofo, Mestre em Literaturas de Língua Portuguesa PUC-MG. Pesquisador residente no programa "The Global Posthuman Network" (2022-2023); Pesquisador pelo núcleo "Pratiques et théories du sens" Universidade de Paris VIII (2010-2015). Professor, pesquisador, Esquizodramatista, Esquizoanalista e membro do Instituto Gregorio Baremblitt. Realiza pesquisas com temas relacionados as novas tecnologias e processos de subjetivação - IA (Inteligência Artificial); narrativas e escritas eletrônicas. Possui um canal de experimentações em videos, textos e práticas: @deleuzerecombination


Kwame Yonatan Poli dos Santos (PUC-SP)

Psicanalista e doutor pela PUC-SP. Atua como supervisor e é professor no Instituto Gerar. Poeta e escritor, possui quatro livros publicados, sendo o mais recente é o "Por um fio: uma escutadas diásporas pulsionais". Ativista do movimento negro pela saúde mental. Em 2018, ganhou o prêmio "Jonathas Salathiel", promovido pelo CRP-SP. Tem experiência profissional em políticas públicas, sendo supervisor institucional de profissionais do SUS e do SUAS. Atualmente, também compõe o coletivo Margens Clínicas, grupo de psicanalistas e psicólogas que atuam no enfrentamento à violência de Estado, é um dos articuladores do projeto "Aquilombamento nas Margens". Capoerista do grupo Angoleiros do sertão. Pai da Kalihe Harumi.

Sabrina Andrade (PUC-SP)

Mestre e doutoranda em Psicologia Clínica pelo núcleo de estudos das subjetividades pela PUC-SP com a orientação da Profa Dra Suely Rolnik. Psicóloga e analista institucional pesquisa relações entre clínica, criação e modos de existência. Possui Especialização em Análise Institucional, Esquizoanálise e Esquizodrama: Clínica de indivíduos, grupos, redes e organizações sociais pela Fundação Gregorio Baremblitt de Belo Horizonte. Atuou junto aos coletivos Obscena agrupamento de pesquisa cênica e N3Ps Nômades permanentes pesquisam e performam.

16h15 Estética do paladar: o alimento nas artes Mesa Temática
Estética do paladar: o alimento nas artes
Local: Instituto de Artes da UNESP - Sala 116

Participantes: Alexis Milonopoulos (USP), Elaine Azevedo (UFES), Regina Favre (Laboratório do Processo Formativo); Articulação: Nathalia Leter (N'Me / UNESP)


Alexis Milonopoulos (USP)

Artista, cientista e cosmonauta, Alexis vem seguindo sua intuição e experimentando (com) a farofa cósmica que é viver e (com) o que mais a vida pode (ser) e fa(s)er em (e como) meio [par]à sua cri/atividade, abundância e encantamento.


Elaine Azevedo (UFES)

Nutricionista (UFPR) com mestrado em Agroecossistemas e doutorado em Sociologia Política (UFSC) e pós-doutorado em Saúde Pública (USP). Atualmente é professora na Universidade Federal do Espírito Santo com atuação nas áreas de Sociologia da Alimentação, da Saúde e Ambiental. É autora do livro Alimentos Orgânicos e do podcast Panela de Impressão.


Regina Favre (Laboratório do Processo Formativo)

Filósofa, psicoterapeuta, educadora e pesquisadora do corpo subjetivo por meios audiovisuais no Laboratório do Processo Formativo, SP. Organizou todas as traduções dos livros de Stanley Keleman para a Summus Editorial, produziu inumeros capítulos e artigos para diferentes publicações. Escreveu Do Corpo ao Livro em 2021. Produziu inumeros vídeos postados no site www.laboratoriodoprocessoformativo.com. Roteirizou, dirigiu e co-protagonizou o longa metragem Memoria do Acido, em 2012.

09h00 GT Música e Clínica Abertura
Local: Instituto de Artes da UNESP - Sala 116

PROGRAMAÇÃO

09h30 Abertura: Wladimir Mattos, Rodrigo Reis (AV:A / UNESP)

09h35. Lilian Engelmann (Censupeg, FMU, Instituto Fênix)

PARTE 1

10h00 Camila Gonçalves (WFMT) Online

10h20 Noemi Ansay (UNESPAR / PR) Online

10h40 Paula Hagemann (Md e Phd UNESP) Online

11h00 André Pereira (MT Brasileira na América Latina)

PARTE 2

11h40 Miriam Steinberg (IA / UNESP)

12h00 Mauro Anastácio (UNICAMP)

12h20 Alessandro G. Campolina (HC / USP)

12h40 Fernando Ramos (Instituto A Casa)

13h00 Conversa

13h25 Encerramento



Rosto de mulher sorrindoDescrição gerada automaticamente

A musicoterapia no Brasil: marcos para uma profissão em processo de regulamentação
por Lilian Engelmann

A musicoterapia brasileira vem construindo vários marcos para se estabelecer como uma profissão regulamentada. Concretizou duas etapas de CBO; fortaleceu publicações por meio da Revista Brasileira de Musicoterapia; abriu espaço para concurso público no SUS e no SUAS; ampliou formações em todo território brasileiro; desde 2019 vem conduzindo o PL 6379/2019 para a regulamentação que se encontra em tramitação no senado.

Lilian Engelmann é musicoterapeuta clínica (1992), mestre em Comunicação e Semiótica – Linguagens Sonoras (PUC/SP 2002), docente na pós-graduação em musicoterapia (Censupeg, FMU e Instituto Fênix), coordenadora do GT27 para a regulamentação da profissão de musicoterapia




O diferencial da Música na avaliação da Consciência em pessoas com Lesão Encefálica Adquirida: Tradução e Adaptação Cultural
do MATADOC-PB

por Camila Gonçalves

Faremos um panorama do papel da Música em pessoas com distúrbios prolongados de consciência após uma lesão encefálica, bem como do desenvolvimento d'O Instrumento de Musicoterapia para Avaliação da Consciência nos Distúrbios da Consciência - MATADOC. Tal instrumento foi desenvolvido por musicoterapeutas e passou por processos de validação em relação a outras escalas, incluindo ao critério padrão, a Escala de Recuperação de Coma Revisada (CRS-R). Recentemente, a Dra. Wendy Magee, musicoterapeuta, professora, pesquisadora e desenvolvedora do instrumento, reuniu um painel de especialistas no Brasil para a tradução e adaptação cultural do MATADOC para o português brasileiro. Apresentaremos os principais resultados desta etapa de implementação do MATADOC-PB.

Camila Gonçalves é musicoterapeuta na UFRJ (AMT-RJ 707/1). Bacharel em musicoterapia (UNESPAR) e pedagogia (UFPR), mestra em musicoterapia (Concordia Un., Canadá), doutoranda em Tecnologia em Saúde (PUC/PR), docente na pós-graduação em musicoterapia (CENSUPEG e Instituto Estadual Carlos Gomes), representante da América Latina e Caribe no Conselho da Federação Mundial de Musicoterapia (WFMT).



Musicoterapia na UNESPAR, 50 anos de história
por Noemi Ansay

Considerando a história do curso de bacharelado em musicoterapia, da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), ao longo de cinco décadas, pretende-se apresentar e refletir com o grupo de trabalho, aspectos relacionados à formação do curso, matriz curricular, estágios obrigatórios, atendimentos de musicoterapia a comunidade, pesquisas e publicações científicas.

Noemi Ansay é musicoterapeuta pela Faculdade de Artes do Paraná (1992), pós-graduada em psicopedagogia pela Universidade Tuiuti (2002), mestra em educação pela Universidade Federal do Paraná (2009), doutora em educação pela UFPR (2016). Atualmente é diretora da Faculdade de Artes do Paraná, Campus II. Faz parte do Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em Musicoterapia - NEPIM-CNPq. Professora do Mestrado Profissional em Educação Inclusiva em Rede Nacional (PROFEI). Faz parte da Comissão Editorial da Revista Incantare. Membra do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência e Membra do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa, representante da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - SETI. Membra da Comissão Universidade para Índios - CUIA - Campus Curitiba II. Mediadora do Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI). Tem experiência na área de Musicoterapia, Psicopedagogia e Educação, com ênfase em Educação Inclusiva e Educação de Surdos/as. Escritora dos livros: O Ensino Superior para Estudantes com Deficiência no Chile e no Brasil (2019) Ciranda das Letras: a poética do alfabeto (2013, acessibilidade em LIBRAS) e Portas Abertas (2010). CPMT 078/94-PR



Minha trajetória na Unesp: a musicoterapia na clínica e na pesquisa
por Paula Hagemann

Relatar e refletir sobre os nove anos de formação profissional e prática clínica de uma psicóloga e musicoterapeuta durante seus anos de permanência na UNESP no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu e na Faculdade de Ciências de Bauru. Em aliança com o olhar voltado para as necessidades dos pacientes de outros profissionais da saúde - psicólogos e médicos -, tal permanência foi crucial para a prática e a pesquisa da musicoterapia no contexto hospitalar.

Paula Hagemann é musicoterapeuta pela UNESPAR / FAP (2005), graduada em psicologia pela PUC / PR (2009), aprimoramento profissional em Psicologia Hospitalar em Diálise pela HC / FMB / UNESP (2011-2013). Mestra (2015) e doutora (2020) em psicologia do desenvolvimento e aprendizagem pela FC / UNESP (2020). Atualmente ministra palestras, mentoria e coordena grupos de estudo em musicoterapia e atua como psicóloga e musicoterapeuta clínica no contexto da perinatalidade e parentalidade.




A musicoterapia na América Latina
por André Pereira Lindenberg

Analisar as perspectivas da musicoterapia social no Brasil e na América Latina que revelam por meio da pluralidade cultural as visões de saúde comunitária preventiva e o diálogo com o desenvolvimento sócio cultural econômico margeado pelas vulnerabilidades do cenário atual.

André Pereira Lindenberg é músico e musicoterapeuta pela FPA / SP, pós graduado em Neurociência Aplicada à Educação. É docente em musicoterapia social na pós-graduação da Censupeg e Universidad de Favaloro / ARG. Fundador da Cia Pé no Canto de teatro (2002). Contemplado por Lei de Fomento ao Teatro, Caravana Funarte, Prêmio Mirian Muniz e Funarte Artes Cênicas na Rua, com os grupos Cia Pé no Canto, Grupo Caixa de Imagens e Teatro Vento Forte. Com instaurações cênicas sonoras, através do projeto Pé na Viela, circulou por diversos países como Colômbia, Bolívia, Argentina, Chile e Índia.




Mulher com a língua de foraDescrição gerada automaticamente

O que pode o corpo-musicoterapeuta: da escuta clínica para escuta na rua
Mirian Steinberg

Apresentação da pesquisa de mestrado desenvolvida no IA / UNESP, com enfoque na formação de um corpo e de uma escuta do musicoterapeuta expandida para os espaços públicos. Uma reflexão sobre os saberes e fazeres do musicoterapeuta e como seu manejo técnico e científico pode contribuir com questões da área da saúde e subjetividades, problemáticas sociais e ambientais. As bases na escuta das sonoridades e nas narrativas do catador com sua carroça sonora no cotidiano da cidade para criar espaços de encontros afetivos e criativos.

Mirian Steinberg é mestra em artes visuais no IA-UNESP na linha de pesquisa Processos e Procedimentos Artísticos com a pesquisa sobre escutas na rua e performance no cotidiano. Graduada em musicoterapia e especialista em História das Artes Licenciatura em Música. Foi membra do GP CAT - Ciência Arte e Tecnologia no IA/UNESP, onde participou da criação e organização do N’Me Núcleo de Estudos sobre Metodologias de Pesquisa em Artes. Foi docente de Arte e Educação no IFSP/Campus Campos do Jordão. Coordenou o projeto de extensão Tarja Verde, Arte Cultura e Meio Ambiente. Fundadora do coletivo de mulheres artistas Mamilos da Terra atuando com várias ações na temática do protagonismo do feminino em diferentes espaços públicos e privados.





A musicoterapia na promoção da saúde de idosos ativos na universidade
por Mauro Pereira Amoroso Anastacio Júnior

Apresentação da pesquisa em curso no Programa UniversIDADE da UNICAMP para pessoas 60+, cujo objetivo principal é avaliar o impacto da Musicoterapia Social e Comunitária em um grupo de idosos ativos a partir da perspectiva dos mesmos, relacionando os resultados com dimensões associadas ao bem-estar e à qualidade de vida.

Mauro Pereira Amoroso Anastacio Júnior é musicoterapeuta (FMU), músico (UNICAMP), mestre em Ciências (USP) e doutorando em Gerontologia (UNICAMP). Docente na pós- graduação em Musicoterapia da Faculdade Censupeg e FMU. Organizador e autor do livro “Musicoterapia e Gerontologia: teoria e prática” (2023) pela editora Alínea. Foi secretário na Associação de Profissionais e Estudantes de Musicoterapia do Estado de São Paulo e da União Brasileira das Associações de Musicoterapia.



Encantamento e experiência de quase-morte: dimensões musicais e terapêuticas da ritualística ameríndia
por Alessandro Gonçalves Campolina

Experiências de quase morte (EQMs) são eventos psicológicos profundos, que além de acontecerem durante situações que ameaçam a vida, envolvem o relato subsequente de impressões experimentadas em um estado modificado de consciência. Recentemente, pesquisas científicas têm destacado semelhanças notáveis entre alguns eventos de quase-morte e as experiências místicas vivenciadas em rituais de cura. Encontros anomalísticos, experiências de quase morte, tecnologias relacionais e linhas de encantamento são alguns dos elementos que constituem as práticas tradicionais da medicina ancestral amazônica. Os potenciais de cura dessas práticas são, entretanto, indissociáveis da cosmovisão ameríndia e do contexto musical durante a experiência de transe. O presente estudo pretende problematizar as dimensões musicais e terapêuticas dos rituais de cura da Amazônia indígena, a partir da noção de quase-morte.

Alessandro Gonçalves Campolina é médico, pesquisador e professor no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo / Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Participou de diversos treinamentos em Medicina Mente-Corpo no Brasil e no exterior (Centro Mente Aberta da Universidade Federal de São Paulo - Unifesp, Associação Brasileira de Hipnose, Centro de Musicoterapia Benenzon - Brasil, Instituto Félix Guattari - Brasil, Benson-Henry Institute - Harvard Medical School) e possui certificação internacional em Terapia Psicodélica pelo California Institute of Integral Studies (CIIS, EUA) e pela Multidisciplinary Association for Psychedelic Studies (MAPS, EUA). Atualmente atua na prática clínica no Instituto Aion - São Paulo, Brasil e coordena projetos de pesquisa na área de terapia psicodélica com cetamina para pacientes com câncer.




A Mixagem dos Afetos - Sonoridades Individuais e o Som do Coletivo
Fernando Ramos

Narra a história atual do dispositivo clínico-artístico consolidado na forma da banda Compulsão Sonora, criada no hospital-dia do Instituto A Casa. O Grupo Aberto Compulsão Sonora é um espaço de criação musical, ensaios coletivos, apresentações e gravação de suas músicas. Utilizamos a música e todo o seu universo como plataforma de relacionamento interpessoal e com o social; a banda é composta por terapeutas e pessoas que enfrentam grandes sofrimentos psíquico-sociais e/ou possuem diagnósticos psiquiátricos. Como um dispositivo clínico-artístico, a banda transcende os papéis tradicionais ocupados pelos terapeutas e pacientes, buscando compreender-se e sustentar-se nessa transversalidade.

Fernando Ramos é músico, performer, psicólogo e psicanalista. Supervisor clínico, analista institucional e coordenador de grupos e equipes no hospital dia do Instituto A Casa. Coordena e atua como baixista e produtor musical da oficina-dispositivo clínico Banda Compulsão Sonora e atual diretor do dispositivo clínico-artístico Grupo Aberto de Teatro. Professor e supervisor do curso de 'Formação na Clínica das Psicoses e Psicopatologias Contemporâneas', ambos no Instituto A CASA, localizado em São Paulo/SP.

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Local

Instituto de Artes da UNESP, 01140-070, Rua Doutor Bento Teobaldo Ferraz, 271, Várzea da Barra Funda, São Paulo, São Paulo
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Organizador

UNNESP - Universidade Estadual Paulista | Instituto de Artes

Prof. Dr. Wladimir Mattos (coordenação geral)

Equipe: Rodrigo Reis, Nathalia Leter, Mathias Reis, Claudio Lira, integrantes do N'Me - Núcleo de Estudos sobre Novas Metodologias (AV:A / UNESP).