Durante décadas o Brasil esteve na linha de frente dos debates sobre desenvolvimento sustentável, em grande parte devido ao seu papel central no ecossistema global. Nos últimos anos, o país tem enfrentado um aumento nos incêndios florestais, desastres em barragens, mineração ilegal, uso de agrotóxicos, e vazamentos contínuos de óleo nas praias.
A cobertura da mídia ambiental brasileira está em posição de melhorar o reconhecimento e a compreensão dos riscos ambientais para o público brasileiro. De notícias a mídias sociais, de documentários a programas de televisão, as comunicações ambientais assumem múltiplas formas e têm uma infinidade de impactos nas políticas, política, economia, cultura e conscientização pública sobre essas questões. A análise crítica deve adotar abordagens complexas semelhantes, da análise de conteúdo aos estudos de recepção, do envolvimento com as economias políticas da indústria midiática a seus impactos ambientais.
Além disso, como as preocupações ambientais do Brasil ressoam globalmente, especialmente com debates sobre o estado do Amazonas, elas precisam ser discutidas em uma estrutura de sustentabilidade global recíproca que entenda que agora os sistemas de mídia são fortemente internacionais e integrados e que os problemas ambientais fluem além das fronteiras geográficas.
Apoiado pelo Global Challenges Research Fund Fellowship e pelo Institute of Advanced Study da University of Warwick, este simpósio tem como objetivo promover pesquisas inovadoras, troca de conhecimento educacional e estratégias de rede para disseminar pesquisas e atividades de engajamento público em comunicação ambiental.
O evento vai acontecer nos dias 18 e 19 de novembro das 13h às 18h pela plataforma Zoom.
O Brazil-UK Symposium on Communication Research: Media, Democracy and Environment é organizado em conjunto pelo Centre for Cultural and Media Policy Studies, Institute of Advanced Studies (University of Warwick) e pelo Programa de Pós-graduação em Estudos da Mídia (Universidade Federal do Rio Grande do Norte).