O herói se esgueira pela floresta
Carregando duas espadas formosas
De verde ele anda alerta
Esquivando-se das rebordosas
Frio como a morte
Ataca com sua arma letal
Perfura, aperta, esmaga
Com velocidade sem igual
Na ceia sempre tem pressa
Engole tudo por inteiro
Depois relaxa e dorme à beça
Para recuperar-se do encontro derradeiro
No escuro não se intimida
Pois prevê o calor das batalhas
Sussurrando aos quatro ventos
Com sua língua sem papas
O beijo não queres do herói
Muito cuidado com ele deves ter
Pois a um toque das suas espadas
Faz a sua vida desvanecer
O que é o herói?
SPOILER
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Cobra / Serpente
