Informações

Debates sobre a ciência aberta e cidadã.

Considerando a necessidade de ampliação da discussão sobre o que é a ciência, principalmente em tempos de “negacionismo científico”, de como é produzida e reproduzida, e como ganhou a sua autoridade ao longo da história, o seminário trata dos variados espaços de produção de científica em diferentes circunstâncias sociais, discutindo a relação entre os conhecimentos experimentais e experienciais, abrindo-se a uma conversação entre os lugares de produção científica e o universo fora dos ambientes acadêmicos ilustrados. Procura compreender na História da Ciência, a parte invisibilizada da produção científica, identificados como grupos e pessoas com conhecimentos práticos e tácitos que foram apagados do processo de edificação histórica da ciência profissional. Discute essa relação entre os diferentes grupos como elemento decisivo para a constituição de espaços do conhecimento e para o entendimento da própria história das ciências.

Por essa relação, o curso valoriza os conhecimentos dos amadores, dos ativistas e dos hackers. Trabalha com a ideia de novas epistemologias para o século XXI, fazendo um retrospecto histórico sobre a ciência produzida nas cidades, nos planejamentos urbanos, em organizações sociais de diferentes tipos. Dialoga com diferentes autores, tais como: Paula Findlen (pensar com as mãos), Simon Schaffer (cultura experimental), Mauricio Nieto (ciência crioula), Johanne Rappaport (pesquisa militante), cosmopolítica (Isabel Stengers), Bernard Stiegler (amadores), Michael Bauwens (cultura p2p), Harry Collins (especialista em cultura), Michael Callon (especialistas em experiência), Paul David (ciência aberta) e Alberto Corsin (protótipo).

Carregando área de inscrição

Palestrante

Saiba mais

Antonio Lafuente

Credenciamento

O evento é presencial. Não haverá transmissão pela internet.

O credenciamento ocorrerá nos dias do evento, presencialmente. Ao chegar, o inscrito encontrará as mesas de credenciamento e assinará a lista, confirmando sua participação. Os certificados serão enviados pelo e-mail informado na inscrição em até 10 dias após o evento, diante do registro de presença do participante de, no mínimo, 75%.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP (Tucarena - Teatro de arena do TUCA)

Rua Monte Alegre, 984

Perdizes, São Paulo - SP

05014-901

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP (Tucarena - Teatro de arena do TUCA)

Ver no mapa

Rua Monte Alegre, 984

Perdizes, São Paulo - SP

05014-901

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Organizam

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: História, Políitica, Sociedade
Núcleo de Estudos Escola e seus Objetos (NEO)
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Instituto Federal Tecnológico de São Paulo (Campus Pirituba)
Associação de Pós-Graduandos (PUC-SP)
Outras Palavras
Rede Iberoamericana de História da Educaçao em Ciências (REDiHEC)

Financia
Plano de Incentivo à Internaconalização (PRIPINT - PUC-SP)

Coordenam
Profa. Dra. Ana Paula Ferreira da Silva
Profa. Dra. Katya Braghini
Prof. Dr. Kazumi Munakata

Antonio Lafuente

Consejo Superior de Investigacones Científicas (CSIC - Madrid)


Antonio Lafuente é doutor em ciências físicas e trabalha no Centro de Ciências Humanas e Sociais (CSIC, Madrid). Publicou duas dezenas de livros e mais de cem artigos ou capítulos de livros, muitos deles em revistas ou publicações internacionais. Dirigiu coleções editoriais sobre ciência e, entre seus livros mais conhecidos, podemos citar Los caballeros del punto fixo (1987), Mundialización de la Ciencia y cultura nacional (1992), Ciencia colonial en América (1996), Guía del Madrid Científico: ciência e tribunal (1998), O carnaval da tecnociência (2007), As duas margens da ciência (2012) e Todos Sábios! (2013), sempre dedicado a apresentar a ciência onde supostamente ela nunca existiu. Depois de muitos anos explorando como a ciência e o império co-produzem ou como a ciência não pode sobreviver sem seus públicos, ele agora está mais interessado na escala urbana da ciência e, em particular, nas práticas associadas às noções de bens comuns, protótipo, laboratórios cidadãos e ciência aberta. Foi coordenador do Laboratório do Procomum no MediaLab-Prado, Madrid, entre os anos de 2007 e 2017. Atualmente coordena o projeto La Aventura de Aprender, plataforma que apresenta uma série de projetos colaborativos principalmente voltados à ciência cidadã para o Ensino Médio.  Por este material defende que movimentos sociais são políticos e cognitivos e que estando em relação ao mundo escolarizado, formam comunidades de aprendizagem, que articulam demandas locais, para produzir conhecimento. Este projeto é uma produção do Ministério da Educação e Formação Profissional da Espanha em conjunto com o Nacional de Tecnologias Educativas e Formação do Professorado (INTEF). 

Para conhecer o projeto: http://laaventuradeaprender.intef.es/guias