Circuito Urbano ONU 2020: Direito à Cidade a partir das Margens

Circuito Urbano ONU 2020: Direito à Cidade a partir das Margens

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Sábado, 17 de outubro de 2020 Das 14:00 às 18:00

Sobre o Evento

O Seminário Internacional sobre Direito à Cidade a partir das Margens visa a discutir aspectos relacionados ao desenvolvimento urbano em territórios periféricos e rurais, que longe dos grandes centros urbanos consolidados, apresenta um modo especial de extrativismo urbano, com problemas relacionados com o agronegócio, megaprojetos de infraestrutura e energéticos, violências aos direitos humanos e despejos. Neste sentido é vital a leitura dos conflitos no território e os agentes envolvidos para poder nós organizar em torno à um planejamento alternativo e contestatário, baseado nas comunidades e com articulações com diversos membros da sociedade. Para isto, o evento estará dado em três tempos:

1) Mesa redonda: "Pequenas e médias cidades pós-pandemia: territórios e planejamentos à margem”. Abordagem dos impactos e violações de direitos em pequenas e médias cidades com a implantação de grandes projetos urbanos, considerando os impactos da crise econômica intensificada pela pandemia;

2) “Planejamentos Colaborativos como via para a construção de territórios justos e colaborativos". Apresentação do projeto Escola Popular de Planejamento da Cidade - EPPC; e

3) Oficina de multiplicação da metodologia de planejamento colaborativo e educação sobre conflitos fundiários.

Palestrantes

  • Angélica Santamaría Alvarado
  • Laura Acuña Rodas
  • Luiz Henrique Rubens Pastores Alves de Oliveira
  • Cecília Maria Morais de Machado Angileli
  • Fernando Carneiro Pires
  • Solange Rodrigues Bonomo Assumpção

Programação

14h00 - Angélica Santamaría Alvarado Abertura Evento Circuito Cidades ONU 2020: Direito à Cidades a partir das Márgens Abertura
Local: Sala Jitsi

Abertura do evento, introduzindo aos participantes e ouvientes ao evento, o cronograma, os panelistas e a dinâmica geral do evento.

Mesa 1: Pequenas e médias cidades pós-pandemia: territórios e planejamentos à margem

Re-arranjo global-Brasil e África. O impacto dos grandes projetos no cenário global (climático, mas também de urbanização). Principais desafios urbanos: fenômeno da explosão urbana, injustiça ambiental aumentada, e AL como a região mais urbanizada do mundo. Saneamento nas nossas cidades e acesso aos serviço a propósito do Covid-19

Às14h10 - Sala Zoom

Mesa 2: Planejamentos Colaborativos como via para a construção de territórios justos e colaborativos

O confronto nas cidades aos conflitos por terra ou pelo direito à moradia tenda a estar dado pelas ações organizadas da sociedade civil ou das comunidades direitamente afetadas que junto com outros orgãos públicos, privados e ONGs, consiguem abrir espaços democráticos para os processos de planejamento popular, com bases comunitárias e articulações em favor do Direito à Cidade e aos Direitos Humanos de forma geral. 

Às15h00 - Sala Jitsi

Oficina de multiplicação da metodologia de planejamento colaborativo e educação sobre conflitos fundiários

Oficina de aplicação dos princípios da metodología de construção; dimensionar as remoções forçadas na região, subsidiando às comunidades afetadas localizadas nessas regiões com ferramentas de conhecimento e análise da situação, fortalecendo um processo emancipatório e de defesa do direito à moradia.

Às17h00 - Salas Jitsi

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Organizador

Escola Popular de Planejamento da Cidade

O projeto de extensão Escola Popular de Planejamento da Cidade (UNILA - IFPR), tem atuado desde 2015 na região, associando também atividades de ensino e pesquisa. É um projeto que se constitui como uma metodologia de construção de conhecimento colaborativo com base na pesquisa-ação e na educação popular e que tem como objetivo interferir na produção desigual das cidades. Tem como antecedentes diversas experiências técnicas, acadêmicas e culturais em mais de 400 favelas brasileiras ao longo de 19 anos, em contextos de serra, litoral, sertão e fronteira. Se reinventando a partir da diversidade e complexidade destas paisagens periféricas.
Dando ênfase nas questões relacionadas as remoções forçadas de moradia, tem como objetivos:
1. Construir de forma colaborativa e plural um banco de dados sobre esses processos e difundi-lo através de ferramentas de comunicação popular e social;
2. Dimensionar as remoções forçadas na região;
3. Subsidiar comunidades afetadas localizadas nessas regiões com ferramentas de conhecimento e análise da situação, fortalecendo um processo emancipatório e de defesa do direito à moradia, e;
4. Organizar dossiês de denúncia e/ou planos alternativos às remoções.