O filme Tudo que é apertado rasga (2019), de Fábio Rodrigues Filho, está em exibição, como parte do Grande Prêmio de Cinema Brasileiro de 2020, no Porta Curtas, já faz algum tempo, e sua abordagem de imagens de arquivo interroga, com um gesto arqueológico e inventivo, o modo como atores e atrizes negras participam da história do cinema brasileiro.
No dia 17/06/2020, quarta-feira, às 17h, ocorre mais uma conversa aberta do projeto #Anarqueológicas, com Fábio, a partir de seu filme e da pesquisa relacionada, para pensar junto a questão do arquivo e seus dilemas.
Filme: Tudo que é apertado rasga (2019, 27')
Sinopse: Na tentativa de forjar uma ferramenta capaz de operar o corte por justiça, este filme retoma e intervém em imagens de arquivo, reestudando parte da cinematografia nacional à luz da presença e agência do ator e da atriz negra.
Link para assistir: http://portacurtas.org.br/filme/?name=tudo_que_e_apertado_rasga
Convidado: Fabio Rodrigues Filho (UFMG)
Fabio é pesquisador, cartazista e atua como curador e programador em cinema, integrando comissões de seleção de festivais, mostras e laboratórios. É realizador do filme-ensaio “Tudo que é apertado rasga”, (BA, 27’, 2019) e esteve junto na criação de diversas mostras, como "Performance Negra no Cinema Brasileiro" (realizada em Cachoeira/BA e Maceió/AL - 2018) e "Imagem em Carne Viva" (Bahia e Fortaleza/CE - 2018). É membro do Áfricas nas Artes (Cahl/UFRB) e do Poéticas da Experiência (UFMG). Atualmente realiza sua pesquisa de mestrado no programa de Comunicação da UFMG, na linha Pragmáticas da Imagem, e é graduado na mesma área na UFRB. Contribui com textos para revistas, catálogos e para o blog pessoal Tocar o Cinema.