Em face a atual situação da educação assolada pela COVID-19, os governantes e a elite brasileira se aproveita para promover o desmonte do ensino público sem muita resistência, visto a dispersão provocada pela pandemia. Em um contexto nacional, o ensino a distância se mostra pouco eficaz, ao passo que as escolas e seus componentes sofrem ataques obscurantistas, colocando em risco o futuro da educação no Brasil; essa conjutura se alastra pelas dimensões estaduais e municipais, onde a mordaça e a militarização das escolas é promovida a todo custo pelos poderosos.
A proposta de militarização das escolas do governo federal, concebe o autoritarismo como forma de conter a violência nas escolas, propondo entregar à militares a gestão e, também, a organização didática-pedagógica das escolas públicas municipais.
A adesão do munícipio de Maceió ao Programa das Escolas Cívico-Militares, uniu professores, estudantes, sindicalistas, pesquisadores da área da Educação para a análise do referido Programa no contexto da política educacional do governo Bolsonaro – que se fundamenta no desfinanciamento, autoritarismo, na mordaça, no empresariamento e em ideias obscurantistas. A intenção é que o seminário forneça substrato político e teórico para organizar ações em defesa do financiamento, da democracia e da não marginalização das crianças, jovens e adultos atendidos pela escola pública.
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