XLVII Encontro Nacional de Estudantes de Economia
Brasil em Progresso: Vias para o Desenvolvimento Nacional
Crises, Rumos e Desafios
XLVII Encontro Nacional de Estudantes de Economia
Brasil em Progresso: Vias para o Desenvolvimento Nacional
Crises, Rumos e Desafios
O objetivo desta mesa baseia-se em três eixos: apresentação do cenário econômico atual da questão energética no âmbito nacional, as possíveis oportunidades e desafios para o Brasil neste processo de transição energética e quais objetivos o país teria em compor a OPEP+.
A transição energética impõe desafios ao desenvolvimento econômico, social e tecnológico das nações, sobretudo aos países em desenvolvimento, exigindo alternativas distintas ao carvão, petróleo e gás natural, que ainda desempenham papéis relevantes, ressaltando a importância da reflexão em relação aos impactos aos mesmos.
Em um contexto macroeconômico de finanças globalizadas em conjunção com a ascensão do modelo neoliberal nas últimas décadas, temos presenciado um fenômeno conhecido como financeirização da economia, que compreende uma transformação da relação entre a esfera real e financeira ou, em outras palavras, o processo pelo qual a acumulação de riqueza não se dá pelas atividades produtivas e sim por canais financeiros.
Nota-se que em países em desenvolvimento a predominância do mercado financeiro na tomada de decisão de políticas econômicas são sentidas de maneira acentuada, ao passo que este subordina a ação do Estado em prol de seus benefícios.
Assim, esta mesa tem como objetivo discutir esse processo e suas consequências, especialmente em economias em desenvolvimento como o Brasil, considerando tanto o campo político quanto econômico.
Esta mesa de debate tem como objetivo elucidar a urgência de repensarmos novos padrões de produção e consumo que sejam capazes de conciliar um desenvolvimento social mais igualitário e sustentável, apresentando os desafios contemporâneos, como consequência desse desequilíbrio ambiental, fenômenos climáticos extremos cada vez mais comuns - ondas de calor, ciclones, enchentes e queimadas - e seus impactos no desenvolvimento socioeconômico, principalmente da população que se encontra em situação financeira e territorial mais vulnerável.
A política externa brasileira, desde o pós-Guerra Fria até os dias atuais, tem sido caracterizada pela busca de autonomia, diversificação de parcerias e participação ativa em fóruns internacionais. Nas décadas de 1990 e 2000, o país priorizou a cooperação Sul-Sul, fortalecendo vínculos com nações em desenvolvimento.
No entanto, desafios contemporâneos, como questões ambientais e tensões diplomáticas, também têm impactado a posição do Brasil no cenário internacional, especialmente no contexto do Mercosul e do BRICS+.
Desta forma, o objetivo desta mesa é debater sobre as possíveis perspectivas para a economia brasileira no cenário internacional, abordando as oportunidades e desafios que se tem apresentado.
O minicurso tem por objetivo dar um panorama dos debates acerca da existência de um sistema na obra Das Kapital de Karl Marx. Ele se inicia rememorando a recepção da publicação dos volumes de Das Kapital, ainda no século XIX, e como ela culmina no debate do sistema marxiano. Por fim, ele rememora o debate contemporâneo sobre a existência do sistema marxiano, sintetizada nas contribuições de Michael Heinrich e Fred Moseley.
Abertura Oficial do XLVII Encontro Nacional de Estudantes de Economia
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Às20h00 - Espaço Baleia (Estacionamento) Nascida das contradições inerentes de uma sociedade mercantil, a economia solidária tem como característica iniciativas econômicas baseadas na livre associação de pessoas a partir do princípio da cooperação, reciprocidade e da autogestão. Assim, esses empreendimentos são dedicados à produção de bens, prestação de serviços e comércio e ao crédito de maneira alternativa à lógica capitalista, pois prezam pela socialização e gestão dos recursos produtivos de maneira mais equitativa e horizontal entre seus membros.
Esta palestra busca compreender o processo de desenvolvimento desta economia, considerando sua formação histórico-política, bem como a possibilidade desta ser uma ferramenta de transformação produtiva e social.
Atividade de apresentação e debates em relação ao que está sendo abordado na primeira edição do jornal Caneta Crítica.
Apresentação de trabalhos desenvolvidos pelos alunos da graduação e pós-graduação.
A economia do trabalho no Brasil tem passado por transformações significativas nas últimas décadas, impactada por fatores diversos. No cerne dessa alteração, destacam-se dois fenômenos relacionados: a "uberização" e as reformas trabalhistas implementadas.
Dessa forma, ao examinar a economia do trabalho no Brasil, é fundamental abordar os desafios e oportunidades criados pela "uberização" e pelas reformas trabalhistas, identificando caminhos para conciliar a flexibilidade necessária nas relações de trabalho com a proteção efetiva dos direitos dos trabalhadores. Este debate tem como intuito compreender a evolução e as perspectivas para os trabalhadores e suas lutas, assim como o impacto dessas mudanças na economia.
Este evento marca o lançamento do livro "Economia para Transformação Social" e do jornal "Caneta Crítica", ambos focados em discutir e propor alternativas para uma economia mais justa e inclusiva. A mesa de lançamento contará com a participação de economistas que discutirão os principais temas abordados no livro e no jornal.
O evento tem como objetivo promover uma discussão aprofundada sobre as propostas apresentadas no livro "Economia para Transformação Social" e no jornal "Caneta Crítica", explorando caminhos possíveis para transformar a economia brasileira, ressaltando a importância de engajar a população e torná-la participativa no processo de transformação social. Além disso, busca-se engajar o público em um debate construtivo sobre os desafios econômicos atuais e as soluções possíveis para um futuro mais equitativo.
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Às23h30 - EXTERNA-
Às09h00 - EXTERNAMesa focada para o debate relacionado à questão sobre as reformas curriculares e o processo de curricularização da extensão no curso de ciências econômicas.
Atividade feita em parceiria.
Diante de avanços de pautas feministas, notamos também o reflexo desta teoria dentro das ciências econômicas a partir da construção do campo teórico denominado economia feminista, que se propõe a analisar os diversos campos de estudo da economia, levando em conta aspectos os quais a teoria convencional ignora como, por exemplo, a divisão sexual do trabalho, formulando então uma crítica ao paradigma dominante.
Assim, essa mesa busca discutir os impactos econômicos dessa estrutura, bem como propor alternativas para superação desta.
Atividade em parceria com a empresa L'Oréal Brasil abordando o tema sobre mercado de trabalho e a diversidade.
O intuito é compreender como esse processo foi e é feito nesta empresa que é referência em seu ramo de atuação.
O minicurso tem por objetivo dar um panorama dos debates acerca da existência de um sistema na obra Das Kapital de Karl Marx. Ele se inicia rememorando a recepção da publicação dos volumes de Das Kapital, ainda no século XIX, e como ela culmina no debate do sistema marxiano. Por fim, ele rememora o debate contemporâneo sobre a existência do sistema marxiano, sintetizada nas contribuições de Michael Heinrich e Fred Moseley.
Por um período considerável da história, grupos ditos “minoritários” foram marginalizados dos espaços de formulação de políticas públicas e não tiveram seus direitos enquanto indivíduos assegurados. No campo econômico, temos alguns casos que marcaram negativamente essa situação.
Hoje, o perfil dos estudantes de economia é diverso. Porém, ainda é possível observar a ausência desses alunos nos próximos passos de formação: na pós-graduação em economia e nos espaços de formulação de políticas econômicas.
O objetivo deste debate é abordar de forma histórica o impacto da exclusão desses grupos tanto para eles quanto para a economia brasileira de forma ampla, apresentar as contradições que observamos no capitalismo e a necessidade do mesmo da marginalização desses grupos para a sua manutenção.
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Às23h30 - EXTERNAMesa que aborda pautas discutidas na cúpula do G20 neste ano.
Tendo em vista o contexto das críticas às finanças sadias e a comparação entre finanças pessoais e públicas, além da reforma fiscal e tributária que se tornaram pauta no atual governo, esta mesa objetiva debater sobre os aspectos citados e apresentar os impactos e perspectivas dessas reformas que impactam em diferentes aspectos, tais como o nível de investimento público.
Atividade feita em parceiria com o Forúm Popular de Orçamento.
A partir dos últimos acontecimentos no país em relação à realização do último censo, esta mesa tem como objetivo central elucidar a importância desses dados para diversos aspectos que incluem a formulação de políticas públicas.
O Brasil é marcado por inúmeras rupturas de projetos econômicos, sobretudo após a redemocratização. Este cenário de instabilidade e ausência de um projeto de longo prazo contribui negativamente para as perspectivas e de investimentos, sobretudo os investimentos privados no país.
Assim, o objetivo desta mesa temática se baseia em examinar o panorama da política econômica no Brasil, tanto seus aspectos históricos quanto suas perspectivas, focando nas análises e compreensões sobre os impactos diretos sobre o crescimento econômico sustentado, os níveis de emprego e renda.
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Às15h15 - Auditório 111 (11° andar)-
Às23h00 - Auditório 53 (5° andar)Por favor, descreva abaixo a razão da sua denúncia.