A criação do I Fórum de Diretores Gerais dos Institutos Federais da Amazônia surgiu do encontro dos Diretores Gerais dos IFs da Região Norte durante a REDITEC 2017 (João Pessoa- PB), onde se discutiu o tema: "Acesso, Permanência e Êxito". Naquele evento, percebeu-se que os problemas dos Institutos Federais da Região Norte, ou da Amazônia, eram semelhantes e que havia necessidade de uma união dos Campi e Reitorias frente a questões sistêmicas desfavoráveis aos Institutos Federais.
Outra justificativa para a criação do Fórum foi a importância de uma análise conjunta dos impactos das políticas públicas para a educação profissional em relação às particularidades regionais da Amazônia, buscando a manutenção da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão dos Campi que compõem a rede federal de educação profissional na região norte do país.
Dessa forma, foi deliberado a institucionalização do Fórum de Diretores Gerais dos Institutos Federais da Amazônia, com os principais objetivos:
- Criar canais de comunicação;
- Compartilhar práticas pedagógicas exitosas;
- Diagnosticar currículos atualmente em uso (discutir matriz curricular frente às diversidades e especificidades da região norte do Brasil);
- Agir de forma programada por meio de Agenda Integrada para que, de forma simultânea, as tomadas de decisão ganhem maior robustez;
- Institucionalizar o Fórum de Diretores Gerais da Amazônia;
- Realizar reuniões antes e no REDITEC;
- Unir esforços ao CONIF frente aos problemas dos Institutos Federais do Norte (Amazônia).
Para 2018, o FÓRUM DOS DIRETORES GERAIS DA AMAZÔNIA (ForDGAmazônia), terá como tema principal o do REDITEC 2018: “O trabalho do século XXI: Globalização, Inovação, Educação Profissional e Tecnológica, Caminhos e Desafios”. Com propostas dos seguintes subtemas:
- Criação do estatuto do Fórum de Diretores Gerais dos Institutos Federais da Amazônia;
- Planilha orçamentária do aluno amazônico;
- Problemas dos Institutos Federais da Amazônia e propostas de soluções;
- Reconhecimento do ForDGAmazônia no CONIF.
Conforme dados do CONIF (abaixo), atualmente há 69 (sessenta e nove) Campi na Região Norte e 7 (sete) Reitorias, todos comprometidos com a educação profissional no Brasil.
- IFPA – 18 CAMPI
- IFAC – 6 CAMPI
- IFAP – 5 CAMPI
- IFAM – 15 CAMPI
- IFRO – 9 CAMPI
- IFRR – 5 CAMPI
- IFTO – 11 CAMPI
- TOTAL – 69 CAMPI.
Os IFs compõem diversas modalidades e níveis de ensino. Na mesma rede e, muitas vezes, no mesmo campus se encontram cursos que vão desde os de “Formação Inicial e Continuada” (FIC), passando pelo ensino profissionalizante de nível médio, integrados, concomitantes, subsequentes ou PROEJA, até cursos superiores de tecnologias, licenciaturas e bacharelados, e cursos de pós-graduação Stricto e Lato Sensu. Isso mostra a dinâmica dos Institutos Federais, que têm evidenciado sua eficiência no aumento da oferta de cursos e vagas.
Entretanto, sabe-se que aumentar a oferta de cursos e vagas não é suficiente para resolver o problema da educação nacional. É preciso aliar o aumento da oferta de cursos e vagas com políticas públicas voltadas para a melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa, da extensão, da inovação tecnológica, do empreendedorismo, o aumento da estrutura física, quadro de servidores e maiores e melhores investimentos na rede de educação profissional. O Fórum de Diretores Gerais dos Institutos Federais da Amazônia tem como pressupostos básicos tais objetivos, na busca incessante da transformação educacional para a região norte do Brasil.