Palestrante Carlos Dornels Freire de Souza é Fisioterapeuta pela Universidade Tiradentes - UNIT. Especialista de Saúde Coletiva (Instituto de Saúde Coletiva- Universidade Federal da Bahia). Especialista de Análise de Situação de Saúde (Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública- Universidade Federal de Goíás. Primeira turma de analistas da América Latina). Especialista em Metodologias ativas de ensino (Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa). Mestre em Planejamento Territorial, área de concentração "geoprocessamento aplicado ao planejamento territorial" (Universidade Estadual de Feira de Santana). Doutor em Saúde Pública, área de concentração "Epidemiologia e controle de agravos à saúde (Fundação Oswaldo Cruz). Professor do curso de Medicina da Universidade Federal de Alagoas, campus Arapiraca, Área "Saúde Coletiva/epidemiologia", no qual é coordenador geral do eixo "Integração ensino, saúde, comunidade", sendo responsável pelos conteúdos "epidemiologia e bioestatística", "vigilância em saúde" e "Análise de situação de saúde". Coordenada a comissão de trabalho de conclusão de curso, é membro no Núcleo Docente Estruturante e do colegiado deliberativo do curso. Professor permanente do programa de programa de Mestrado Profissional em Saúde da Família (programa nacional dedicado à formação médica em nível de mestrado- Fiocruz e Abrasco). Áreas de atuação: 1- Saúde pública/Coletiva, epidemiologia e bioestatística, modelagem espacial de dados, métodos quantitativos na análise de situação de saúde; 2- Determinantes sociais da saúde, doenças negligenciadas, agravos à saúde humana; 3- Ensino médico e novas metodologias de ensino-aprendizagem. Membro do GPDIPeN- Grupo de Pesquisa em Doenças Infecciosas, Parasitárias e Negligenciadas (UFAL) e do NEMSP-Núcleo de Estudos em Medicina Social e Preventiva (UFAL). 

     A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, associada a desigualdades sociais, pois afeta principalmente as regiões mais carentes do mundo. É transmitida pelas vias aéreas (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro) por pacientes considerados bacilíferos, ou seja, sem tratamento — aqueles que estão sendo tratados deixam de transmitir.

     A estratégia adotada pelos países membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu, em 1991, que a hanseníase deixaria de ser um problema de saúde pública naqueles países onde o coeficiente de prevalência fosse menor ou igual a 1 caso para cada 10 mil habitantes 1,2,3. No entanto, a hanseníase ainda não foi eliminada em alguns países, a exemplo o Brasil. A situação epidemiológica da hanseníase no país é considerada heterogênea devido à grande variação do coeficiente de prevalência nas várias regiões do país, os principais indicadores de monitoramento de eliminação da hanseníase apontam para uma melhor situação da Região Sul em relação à Região Norte. Portanto, considerando a importância da hanseníase como problema de saúde pública, esta palestra irá apresentar os principais desafios dessa doença no país.

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