A adoração é algo imprescindível para a vida do cristão, ela é o idioma do Reino de Deus, é uma linguagem de dedicação e engrandecimento a Ele. Sem adoração não há identificação com o Todo Poderoso, pois se os nossos lábios não pronunciarem a verdadeira adoração ao Pai, em amor, seremos não como o hino vivo de louvor, mas simplesmente como um sino que soa ou como címbalo que retine (I Co 13:1). Para proclamarmos o Reino de Deus pela adoração, é necessário que sua igreja o conheça, não só de ouvir falar, mas de andar com Ele dia a dia, buscando continuamente a sua face através da comunhão: oração e Palavra. A Adoração Bíblica é “fruto de lábios que confessam o nome de Jesus", (Heb.13:15) quando o cristão entende que precisa ser um adorador pessoal, ou seja, a sua adoração como um estilo de vida constante, refletirá coletivamente que é o momento do culto como igreja. Segundo Russel Shedd (2007), se um culto realizado não tem o objetivo fundamental de tornar Deus real e pessoal, é costume incluir-se "feno e palha" que não edificam os participantes e nem exaltam ao Senhor. A maneira como uma igreja adora reflete a teologia da comunidade. O principal alvo do homem é glorificar a Deus e alegrar-se nEle eternamente. Para essa finalidade fomos criados. Se estas três dimensões do culto: pessoal, familiar e coletivo se concretizarem de fato na vida do adorador, poderemos falar do amor de Deus e impactar toda uma geração como ocorreu na igreja primitiva, e assim a proclamação do Reino de Deus será um estilo de vida sem interrupções e sem barreiras locais, humanas e denominacionais (At 2).