Muitos são os estudos realizados nas últimas décadas sobre a Educação Inclusiva, modelo de ensino onde os alunos com necessidades educacionais especiais dividem a mesma classe que os alunos que não a possuem, devendo a escola se adaptar as necessidades de cada aluno, sem o prejuízo da convivência no mesmo meio. Para o estudo satisfatório deste assunto, se faz necessário conceituar a necessidade educacional, bem como estabelecer diferenças básicas entre os modelos de educação adotados até a educação inclusiva. Além disso, não é possível racionalizar sobre o assunto sem antes compreender historicamente a trajetória da visão da sociedade acerca da deficiência e de suas decorrentes limitações, desde o cruel abandono da antiguidade até o atual acolhimento e percepção do portador de necessidades educacionais especiais como um igual, que representa a atualidade com as mudanças tanto no sistema educacional quanto no sistema legal. Ainda que muitas coisas tenham mudado em uma direção favorável neste aspecto, tanto na forma de legislação quanto na forma de conscientização, faltam muitas mudanças e adequações. Este trabalho parte do pressuposto de que as políticas públicas neste sentido devem visar tanto a melhoria na capacitação dos educadores quanto a conscientização das famílias sobre o desempenho correto de sua função em relação ao assunto, e também o aprimoramento das condições de trabalho e dos recursos destinados a Educação para que possam ser úteis neste sentido. Para tanto, se faz necessário não apenas repensar antigas ideias, mas também formular novos estudos e propor a participação ativa da sociedade.

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