Diversos artistas contemporâneos, de diferentes origens e proposições contribuem na construção de um acervo artístico, estético, crítico e político para o campo da arte. Acervo esse que está acessível a todos, pois está na rua, nas galerias e museus, na rede e em diversos espaços culturais. Esses artistas que falam por meio de suas produções sobre o corpo na sociedade, as micropolíticas, os acontecimentos políticos, sociais, culturais, os conflitos religiosos, raciais e de gênero, o espaço e lugar da arte e do artista, entre outros temas buscam, de alguma forma, deslocar nosso olhar sobre o mundo. Vimos esse deslocamento como uma porta aberta para o ensino da arte, uma rota de fuga das grades de conteúdos, dos enquadramentos das imagens, da explicação.
Acreditamos na docência, em arte/docência em movimento que se propõe encontrar frestas que permitam considerar o dissenso e a invenção de novas maneiras de ensinar e de partilhar o comum. Uma docência artista que se afirme em seu devir-político, deixando seus contornos e permitindo novas formas de ser professora e professor de ser artista.
Objetivo: Possibilitar ampla discussão de novos modos de pensar a docência e os processos de formação inicial e continuada a partir das produções artísticas contemporâneas visuais.