No espaço universitário, casos de distinção entre os discentes acontecem no cotidiano das aulas. Alguns alunos sentem-se deslocados no espaço que buscaram estar, com muito esforço, almejando as profissões que guiarão suas vidas. Porém, é muito comum para esse público a desilusão ao se depararem com um ambiente que nem sempre é acolhedor e formador. Atualmente vemos alunos de diferentes etnias e línguas abandonarem seus objetivos profissionais ou serem acometidos por doenças desencadeadas pelas dificuldades que encontram em sua trajetória acadêmica e que, muitas das vezes, tornam-se intransponíveis. Vemos um espaço que deveria ser multi, diversificado e acolhedor se apresentar como um local homogeneizador, hierarquizado e seletivo. O problema mais expressivo é a inadequação de currículos para aqueles que falam outras línguas, que entendem o mundo de maneira diferente daquela eurocêntrica cuja qual a universidade está imersa. Portanto, o II Simpósio de Linguística Antropológica: Políticas socioculturais - multilinguismo e fortalecimento das línguas minorizadas na universidade, do ano de 2024, traz como escopo este tema que será rico em falas de alunos universitários, os quais mostrarão sua realidade dentro da universidade. Buscaremos ouvir esses alunos em suas angústias e “soluções” encontradas para continuarem a fazer parte deste espaço que é seu por direito. A partir das escutas será possível buscar hipóteses que possam ajudar a sanar as desigualdades linguísticas, culturais e sociais que acomete este grupo de discentes, os quais também são o coração de todas as universidades.
CREDENCIAMENTO Credenciamento
MESA REDONDA: Políticas socioculturais e diversidade linguística Abertura · Gabriel Karão Jaguaribara, Ma. Elida Nascimento Monteiro, Profa. Dra. Nayara da Silva Camargo, Roldán Dunú Tumi Dësi
INTERVALO I Intervalo
MESA REDONDA: Multilinguismo e Matriz Curricular na Universidade - experiências Mesa-redonda · Amanda Letícia Pantoja Barros, Franckel Moreau, Huber Kline Guedes Lobato, Ma. Michelly Silva Machado, Matheus Augusto Ribeiro Soares, Nilza da Silva Castro
LANÇAMENTO DO PROJETO INTITULADO “Vozes e conexões - valorização do multilinguismo na universidade, diálogos entre Linguística Antropológica e Bioantropologia” Mesa-redonda · Isabella Oliveira, Jhosy Galibi Marworno, Ma. Michelly Silva Machado
MESA REDONDA: Visões sociocognitivas dos meios de linguagem em diferentes sociedades Encerramento · Me. Carlos Sérgio de Brito Moreira Júnior, Prof. Dr. Nilson Santos Trindade, Profa. Dra. Nayara da Silva Camargo
INTERVALO II Intervalo
GT1: Perspectivas socioculturais e linguísticas de línguas minorizadas Apresentação de Trabalhos
GT2: Diálogos entre linguagens e Antropologias Apresentação de Trabalhos · Ma. Michelly Silva Machado, Me. Carlos Sérgio de Brito Moreira Júnior
Voz e violão: Tekko Martins “Sons do Manguezal Marapaniense” Apresentação Artística
As credeciais serão feitas das 9h às 10h no auditório do PPGA.
Rua Augusto Corrêa
Guamá, Belém - PA
66075-110
Por favor, descreva abaixo a razão da sua denúncia.
Professora do curso de Letras da FALED/IEX/UNIFESSPA e professora colaboradora do PPGA/IFCH/UFPA da área de Linguística Antropológica.
Sou indígena do povo Mátses. Cresci na comunidade de Buenas Lomas Antigua, na região amazônica de Loreto, em Peru. Graduado em Antropologia Social pela Universidad Nacional de la Amazonia Peruana (UNAP). Mestrando do Programa de Pós-graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará. Pesquiso em tema de contato, venenos animais, rituais, corpo, migração dos jovens indígenas, dinheiro e povos indígenas, infancia e transmisão conhecimentos, especialmente no povo Mátses. Especializado em métodos de pesquisa visual, especialmente fotografia e produção de animação. Produzi vários filmes animados e ministrei oficinas para ensinar outros jovens indígenas a produzir animações baseadas em suas experiências vividas.
Mestra e doutoranda da Universidade Federal do Pará (UFPA), quilombola e moradora do Município de Acará. Graduada em Licenciatura em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará (UFPA), ano 2019. Atua nas seguintes assocoações: Associação dos Discentes Quilombolas (ADQ) da UFPA; Associação dos Estudantes Quilombola no Município de Acará-Pará; Associação da comunidade remanescente de Quilombo Itancoã- Miri localizado no Baixo Acará- PA, onde atuo como funcionaria do CRAS Quilombola. Faz parte da equipe voluntária da Coordenação das Comunidades Quilombolas do Pará.(malungu).
Indígena Karão Jaguaribaras. Doutorando em Antropologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Mestre em Humanidades pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB-CE) e membro do Tierno Bokar – Núcleo de Pesquisas e Estudos sobre o Fenômeno Religioso (UNILAB-CE).
Professora Adjunta da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA). Graduada em Letras - Licenciatura em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Mestre e Doutora em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Pós-Doutorado em Linguística Antropológica pelo Programa de Pós Doutorado da CAPES (PNPD) junto ao Programa de Pós Graduação em Antropologia (PPGA) do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Pesquisadora Coordenadora do Grupo de Estudos de Linguística Antropológica: Descrição, Sociedade e Inclusão (GPLA-DSI-UNIFESSPA). Pesquisadora Colaboradora das seguintes grupos de pesquisa: Centro de Análise do Discurso, Ciências Humanas e Sociais / Centre dAnalyse du Discours, des Sciences Humaines et Sociales (CAHS - UNIFESSPA); Grupo de documentação e Descrição de Línguas Indígenas (DODELIN - UFPA); Grupo de Estudos das Línguas Ameríndias (Celcam - UNICAMP); Núcleo de Estudos de Línguas Indígenas (NELI - UNIFAP). Professora Colabora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFFPA (PPGA/UFPA) e Professora Mestrado Profissional Profletras ILLA/UNIFESSPA.
Farmacêutico-Bioquímico, Pedagogo e Licenciado em Química/Português/Inglês/Biologia/Matemática/Física/Educação Física. Especialização em Atenção Farmacêutica, Educação Especial Inclusiva, Libras, Psicopedagogia Clínica e Institucional, Gestão Escolar e Coordenação Pedagógica, Docência do Ensino Superior e Tutoria de Educação a Distância e Informática na Educação. Mestrado em Química, Doutor e Pós-Doutor em Ciências da Educação. Atualmente é Professor de Ciências e Química Efetivo da SEDUC. Professor Efetivo das Séries Iniciais da SEMEC. Professor de Libras-Pesquisador-Coordenador- da UFPA e Professor Colaborador do Mestrado Profissional de Letras.
Doutoranda em Antropologia (PPGA) pela Universidade Federal do Pará (UFPA), no campo da Antropologia Linguística. Mestra em Diversidade Sociocultural pelo Programa de Pós-graduação em Diversidade Sociocultural (PPGDS), do Museu Paraense Emílio Goeldi (CCH/MPEG), vinculada à Linha de Pesquisa Povos Indígenas e Populações Tradicionais. Mestra em Linguagens e Saberes na Amazônia - (PPLSA-UFPA), vinculada à Linha de Pesquisa Leitura e tradução cultural na Amazônia. Graduação em Letras Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Graduação em História (Licenciatura) pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). Tem atuado em estudos interdisciplinares nas áreas de Antropologia, Linguística e Educação. Dedica-se ao estudo das atitudes linguísticas e epistemologias dos povos originários na história da/na Amazônia, com ênfase nas agências linguísticas e culturais dos Mebêngôkre-Kayapó no ciberespaço. Tem experiência em práticas de letramentos, educação escolar bilíngue e diferenciada e etnografia digital. Faz parte dos grupos de pesquisa Etnologia Indígena (Ameríndia-UFPA) e Linguística Antropológica - Descrição, Sociedade e Inclusão (GPLA-DSI-UNIFESSPA). É editora assistente da Amazônica - Revista de Antropologia (ARA). Tutora e apoio pedagógico da Universidade Aberta Brasil (UAB-UFPA) do Curso de Letras, Língua Portuguesa EAD.
Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Mestre em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará, na linha de pesquisa Povos Indígenas e Populações Tradicionais. Doutorando em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará, na linha de pesquisa Povos Indígenas e Populações Tradicionais, com o projeto "O universo sociocosmológico, psiquê e desvio entre os Tembé/Tenetehar do Alto Rio Guamá". Em minha experiência acadêmica atuei em temas como território; epidemias; análises do Relatório Figueiredo; pertenças; etnogêneses; história dos povos indígenas; xamanismo e cura; território; saúde indígena; cosmopolíticas indígenas; rituais; cultura material; saúde mental e bem-viver em contextos indígenas; saúde mental nos rituais do povo Tembé/Tenetehar; saúde mental na pajelança do povo Tembé/Tenetehar; cosmologia e sonhos dos povos indígenas; corpo e mente nas sociedades ameríndias; psicologia, psiquê e povos indígenas; antropologia linguística; linguística cognitiva e representações linguísticas da dimensão psíquica dos povos Tenetehar.
Bióloga e doutoranda em Antropologia com área de concentração em Arqueologia pelo Programa de Pós Graduação em Antropologia da UFPA. Estuda remanescentes humanos, DNA antigo, microbioma, genética, relações saúde e meio ambiente, tanto no contexto arqueológico quanto contemporâneo.
Graduado em Licenciatura Plena em Letras com Habilitação em Língua Portuguesa da Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA. Mestrando do programa de Pós-graduação em letras da Universidade Federal do Pará - UFPA na área de Estudos linguísticos. Atuou como bolsista PIBIC do Museu Paraense Emílio Goeldi, na área da linguística, desenvolvendo projetos de revitalização de línguas indígenas ameaçadas. Atua em pesquisas na área de Revitalização linguística e descrição de línguas naturais.
Escritora, deficiente visual, Graduanda em Letras Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Pará (UFPA/EAD), Universidade Aberta Brasil (UAB). Autora do livro “A pequena aventureira”, publicado em 2024 pela editora Paka Tatu.
Especialista em História e Cultura Afro Brasileira (UNIASSELVI/SC). Especialista em Gestão Educacional (FABRAS/DF). Licenciado Pleno em História (Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA/CE). Licenciado em Pedagogia (FABRAS/DF). Desenvolveu trabalho docente na área de História, Estudos Amazônicos e Pedagogia através da Prefeitura Municipal de Marapanim/PA. Participa do projeto de pesquisa Sociedade, Saúde e Meio Ambiente na Pandemia de Covid-19, desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa Sociedade, Saúde e Meio Ambiente - GPSSAM. Participa do Grupo de pesquisa Grupo de Estudo Territórios, Identidades, Gênero e Ambiente - GEPTIGAM. Atua na revista científica Caderno 4 Campos (C4C), periódico voltado a Antropologia e áreas afins como Editor Chefe.
Amanda Barros é Licenciada em Letras Libras (Universidade do Estado do Pará, ano de 2020); Técnica em Tradução e Interpretação (Centro de Atendimento ao Surdo 2020), Pós-Graduanda em Tradução Interpretação e Docência em Libras (FAEL) e em CEO em Gestão Empresarial. Atua desde o ano de 2016 com tradução e interpretação, com destaque na área da Libras e musicalidade através de seu canal no Youtube Amanda Lelibras. Atualmente está como Tradutora Intérprete de Libras da Universidade do Estado do Pará; Tradutora Intérprete de Libras da Associação Paraense de Pessoas com Deficiência e Tradutora Intérprete de Libras das mídias sociais do Governo do Estado do Pará. Empresa Nortista fundada no ano de 2023 pela Tradutora e Interprete de Libras Amanda Letícia Pantoja Barros com o objetivo de difundir a acessibilidade enquanto um direito assegurado sendo responsabilidade de toda a sociedade. Em sua logomarca traz a lâmpada, simbolizando conhecimento e "um estalar de dedos" representando o nascimento de uma boa ideia, inovações e o despertar.
Indígena do Povo Galibi-Marworno. Terra indígena Juminã aldeia Uahá, localizada na margem do rio Oiapoque, Graduanda no curso de Lincenciatura em História na UFPA. Presidente da Associação dos Povos Indígenas Estudantes na Universidade Federal do Pará -APYEUFPA, Coordenadora Executiva da união Plurinacional dos Estudantes Indígenas da Região Norte.
Franckel Moreau é haitiano e possui formação em Antropologia. É doutorando em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará. Seu interesse de pesquisa está ligado a temas como identidade, musica, performance, decolonialidade, intersectionalidade, cultura e gênero. A partir da abordagem dos quatro campos ofertada pelo PPGA, desenvolveu vários trabalhos e projetos ligados à bioantropologia. Atualmente é professor na faculdade IERAH (L'Institut d'Études et de Recherches africaines d'Haiti), no Departamento de História da Arte e Arqueologia da Universidade Estadual do Haiti
Doutor e Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED) da Universidade do Estado do Pará (UEPA), vinculado à Linha de Pesquisa: Saberes Culturais e Educação na Amazônia. Professor do Magistério Superior (Adjunto I, Portaria 582/2023) do Instituto de Letras e Comunicação da Universidade Federal do Pará (UFPA). Professor de Língua Brasileira de Sinais - Sexto PROLIBRAS. Tradutor/Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - PROLIBRAS 2010. Especialista em Educação Especial pela Faculdade de Educação Montenegro - FAEM/2010. Possui graduação em Licenciatura em Pedagogia - UFPA/2006. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação de Surdos (GEPESUR) e membro do Grupo de Estudos em Linguagens e Práticas Educacionais da Amazônia (GELPEA). Tem experiência na área de Ensino-Aprendizagem em Educação Especial, Educação Inclusiva, principalmente em Educação de Surdos. Discute, pesquisa e escreve sobre os seguintes temas: Ensino/Aprendizagem/Tradução/Interpretação da Libras e Enunciado em Bakhtin/Volóchinov na Educação. Atua como professor e coordenador do Curso de Letras-Libras da UFPA.