III Seminário do ErêYá - Temas que ecoam entre Erês e Yás

III Seminário do ErêYá - Temas que ecoam entre Erês e Yás

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De 27 a 29 de outubro Todos os dias das 19h00 às 21h00

Sobre o Evento

É HOJE!

Sessão temática 01 - Anfi teatro

Sessão temática 02 - SALA 102

Sessão temática 03 - Sala 106

ESPERAMOS VOCÊS NO CAMPUS REBOUÇAS ÀS 19H.

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Nos dias 27, 28 e 29 de outubro de 2022 ocorrerá o III Seminário do grupo de Estudos e Pesquisas em Educação para as Relações Étnico-raciais ErêYá. A proposta é refletir sobre como a pesquisa e a extensão podem contribuir para a produção de uma educação antirracista, democrática e comprometida com os direitos humanos. Será apresentada a produção acadêmica das/os participantes do grupo em diálogo com os/as participantes. O evento contará com: conferência, Sessões Temáticas, Minicursos e oficinas. Além disso haverá a entrega do Prêmio Diva Guimarães momento em que condecoramos uma criança e uma mulher que contribuem para a construção de uma sociedade igualitária, também contaremos com lançamento de livros e outras atividades culturais. Venha discutir conosco!

Programação

19h00 Abertura do Seminário Abertura
Local: Auditório Eny Caldeira

Começaremos nosso Seminário com um momento cultural de Ariane Souza, cantora, Cantora, bailarina, coreógrafa, professora de dança e nutricionista.

A abertura contará com a mesa “A produção acadêmica comprometida com as infâncias e as mulheres negras: a experiência do Grupo de Estudos e Pesquisas ErêYá” com a Prof ªDra Lucimar Rosa Dias. A apresentação do curso "ErêYá – Formação de profissionais da Educação Básica e a Educação para as Relações Étnico-raciais” com a doutoranda Nathalia Savione (SIPAD) e DrªLucimar Rosa Dias (ErêYá).

Teremos ainda o lançamento de Livros:

E a Revelação do Prêmio “Diva Guimarães”.

19h00 Sala Temática 1 - África e africanidades presentes na Literatura para infância: o que dizem as pesquisas? Mesa Temática
Local: Anfiteatro 1

Coordenadores: Renan Fagundes de Souza, Sara da Silva Pereira e Samara da Rosa Costa

A sessão temática tem como objetivo relatar as pesquisas realizadas pelos/as integrantes do Grupo de Estudos e Pesquisas ErêYá da Universidade Federal do Paraná (UFPR), possibilitando dialogar com os/as participantes sobre a literatura de temática da cultura africana e afro-brasileira para infâncias. Nesta sessão, pesquisas que abordam elementos de África e africanidades presentes na literatura para infâncias serão compartilhadas e dialogadas. No que concerne ao desenvolvimento teórico e metodológico, partimos do reconhecimento dos estudos clássicos que abordam a temática da literatura infantil e juvenil no decorrer da trajetória histórica deste gênero literário. Todavia, nos pautamos nas pesquisas de Rosemberg (1985); Oliveira (2003, 2010); Gouvêa (2005); Jovino (2006); Araujo (2010, 2015); Debus (2012); Pereira (2019); Souza (2017); entre outros/as. Vale ressaltar que reconhecemos as africanidades conforme Silva (2005). Como resultado, esperamos dialogar com estudantes, pesquisadores/as, profissionais da educação e pessoas interessadas em discutir a importância desta literatura para as infâncias.

Palavras-chave: Literatura para infâncias; autoria, africanidades; culturas africanas e afro-brasileiras

19h00 Sala Temática 2 - Evasão escolar e censura à prática docente: o aquilombamento intelectual movendo as estruturas Mesa Temática
Local: Sala 102

Coordenadoras: Celia Ratusniak, Clarice M. De Souza Batista e Ranna Emanuelle Almeida

A Sessão Temática “Evasão escolar e censura à prática docente: o aquilombamento intelectual movendo as estruturas” tem o objetivo de provocar reflexões sobre a produção da evasão, da permanência e do prosseguimento nos estudos, por meio da socialização de resultados de pesquisas realizadas por integrantes do ErêYá/UFPR. A professora Célia Ratusniak traz a experiência de seu Grupo de Estudos e Pesquisas sobre a Evasão Escolar, que está analisando a relação entre evasão e atos infracionais, a permanência e o retorno de alunas-mães depois da licença maternidade e os motivos da evasão de alunas. A pesquisa de Clarice Martins de Souza Batista investiga como movimentos conservadores que agem contra o direito à Educação comprometem a prática de professores e professoras da Educação Básica quando problematizam as temáticas de raça ou de classe. A pesquisa de Ranna Emanuelle Almeida analisou as estratégias de escolarização de mulheres negras mestres e mestrandas do Grupo de Estudos ErêYá. O trabalho discute as principais interações que permitiram a permanência dessas mulheres no mestrado, como a rede de apoio formada pela família e professoras, a militância e a relação delas com outras mulheres do ErêYá. Como elo, essas pesquisas trazem elementos que permitem compreender os contextos que dificultam ou favorecem o acesso ao direito à Educação das pessoas negras.

19h00 Sala Temática 3 - Conversando sobre Infâncias no Continente Africano - Tradução do Livro: African Futures and Childhood Studies in Africa. Mesa Temática
Local: Sala 106

Coordenadoras: Lucimar Rosa Dias, Marlina Oliveira Schiessl, Celso Luís Nogueira Pardinho e Desirée Mathias de Campos

Esta sessão temática tem por objetivo apresentar a introdução e os capítulo 1, 2 e 3 do Livro: African Futures and Childhood Studies in Africa (2022). O livro apresenta discute como as experiências de infância e o crescimento das crianças não apenas refletem processos históricos mais amplos, mas também informam e são informados pela contingência do desenvolvimento e do futuro. Baseado em trabalho de campo realizado por dez pesquisadores/as em sete países africanos (Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Etiópia, Quênia, África do Sul e Zimbábue). Com isso queremos ampliar as referências teóricas dos estudos da infância.

Palavra-chave: Estudos Africanos, Crianças Africanas, Estudos da Infância

09h00 Oficina 1 - Entre práticas pedagógicas: cantando e dançando com os orixás Oficina
Local: Sala 102

Coordenadoras: Maritana Drescher Da Cruz e Renan Fagundes De Souza

O objetivo dessa oficina é apresentar as religiões de Matriz Africana (candomblé) a partir da ludicidade. É urgente o combate ao racismo religioso e a reflexão sobre como a formação de professoras/es pode contribuir com essa tarefa, bem como trazer à tona a riqueza das Religiões de Matriz Africana, retirando-as do silenciamento e da opressão, considerando o respeito necessário a/os estudantes adeptos/as dessas culturas religiosas. Buscamos por meio dessa oficina um movimento de resistência com saberes e práticas dos povos de terreiro. Trataremos de como podemos trabalhar religiões de Matriz Africana de maneira significativa e regozijante, a partir da música/percussão, dança, canto, literatura, animação, comida etc. Venha batucar, cantar e dançar conosco e com os orixás!. Por meio dessa oficina, propomos trazer reflexões e sugestões as professoras/es e demais interessados/as no tema colaborando para uma educação antirracista e para isso contaremos com a participação especial do grupo Aláfia: percussão, canto e dança

Palavras-Chave: Religiões de Matriz Africana, Ensino Religioso, Práticas Pedagógicas

09h00 Oficina 2 - Leitura de imagens de movimentos conservadores sobre a/o professor/a Oficina
Local: Sala 106

Coordenadores: Clarice M. De Souza Batista, Sandra Aparecida Da Silva, Rafaela Cruz Dias e Ana Paula Da Silva

A Oficina “Leitura de imagens de movimentos conservadores sobre a educação e educadores/as e livro didático” tem o objetivo de por meio do compartilhamento de pesquisas realizadas por integrantes do Grupo de Estudos e Pesquisas ErêYá da Universidade Federal do Paraná (UFPR) provocar discussão sobre comprometimentos voltados para a educação motivados por ataques contemporâneos às políticas afirmativas, aos direitos constitucionais e às minorias políticas produzidas por movimento conservador como o Escola Sem Partido. Objetiva-se discutir mensagens de memes (imagens) divulgados em mídias sociais sobre educação brasileira e imagens de Livros Didáticos. É possível constatar que as ideias divulgadas nestes materiais sustentam e produzem uma representação social na educação por um viés conservador e racista que reforça a opressão às minorias e não favorece o desenvolvimento crítico. Embora em menor quantidade, algumas imagens demonstram um novo olhar sobre papeis sociais desempenhados por estas minorias por meio da valorização cultural e sua maior representatividade, refletindo esforços das políticas afirmativas e de legislações como a Lei nº 10.639/03.

Palavras-chave: Livro Didático, racismo, educação

09h00 Oficina 3 - ErêYándo – jogos e brincadeiras afro-brasileiros e africanos Oficina
Local: Sala 112

Coordenadoras: Kathleen Colais, Vinicius Assis De Oliveira e Wesley Madruga

A oficina tem como objetivo apresentar jogos e brincadeiras de origem africana juntamente com suas historicidades, promovendo de forma lúdica conhecimentos teóricos e práticos. A proposta da oficina tem o objetivo de apresentar elementos da cultura africana em um contexto lúdico. Jogos e brincadeiras da cultura em questão, serão trabalhados com embasamento teórico a partir do livro “Jogos de tabuleiro do mundo- jogar, sentir e pensar”, dentre outras pesquisas realizadas. Os participantes conhecerão as histórias por trás dos jogos e brincadeiras africanas que serão apresentadas, trazendo à luz elementos importantes para futuras práticas pedagógicas, possibilitando riqueza de conteúdo no que se refere à ludicidade na educação para as relações étnico-raciais. Os integrantes terão a oportunidade de jogarem e brincarem na oficina, além de trocarem reflexões diante do tema e da vivência na presente sessão temática. Ainda serão definidos quais jogos e brincadeiras estarão presentes.

Palavras-chave: relações étnico-raciais, jogos africanos, brincadeiras.

09h00 Oficina 4 - A autoetnografia das mulheres negras e narrativas contemporâneas Oficina
Local: Sala 120

Coordenadoras: Ana Lúcia M. F. Coelho, Ana Paula Vieira Da Silva, Juliana De Andrade Silva, Suzane Verissimo Valério, Valéria Pereira Da Silva, Adriana M. De Andrade e Genice De F. F. Da Silva

O objetivo da oficina é oportunizar a cada participante olhar para si mesma reflexivamente, considerando sua trajetória e o impacto do racismo na sua própria vida, bem como, suas estratégias de resistência. Nossa proposta para elaboração desta oficina se justifica na existência de corpos negros em diferentes espaços, corpos esses que estão imersos em um contexto hegemônico. Com isso, buscamos por meio dessa proposição, colaborar com a construção da autoestima, do reconhecimento de identidades e com o enfrentamento do racismo e dos efeitos que ele provoca nos sujeitos/as que não fazem parte da heteronormatividade e dos padrões impostos historicamente pela sociedade brasileira. Tomamos como base as experiências de vida e resistência dos nossos contextos de aprendizagem e dos corpos que propomos investigar.

Palavra-chave: Autoetnografia, Narrativas, Mulheres Negras.

09h00 Minicurso 1 - A Ciência tem cor, raça e gênero Minicurso
Local: Sala 08A

Coordenadoras: Claudemira Vieira Gusmão Lopes e Ranna Emanuelle Almeida

O minicurso tem como objetivo refletir sobre as questões de raça e gênero na Ciência. Discutir os dados concretos sobre percentual de cientistas negras no Brasil e a importância da divulgação do trabalho dessas cientistas na educação básica para incentivar as meninas. Além de promover o debate sobre o Currículo questionando onde estão as mulheres negras cientistas como referencial teórico.

Palavras-chave: Ciência, Raça, Currículo.

09h00 Minicurso 2 - Infância: Diálogos da ERER sob a crítica da Branquitude. Minicurso
Local: Sala 08B

Coordenadoras: Aldia Mielniczki de Andrade e Letícia Leticia Aparecida Silva dos Santos

Esse minicurso se propõe à promoção de reflexões sobre a importância de diálogos em ERER na infância, especificamente em espaços de Educação Infantil com crianças de 0 a 6 anos. Será direcionada à acadêmicos/as, profissionais que atuam nessa área, famílias e comunidade. Partirá das pesquisas realizadas pelas proponentes e de suas práticas positivas no chão da creche partindo da abordagem na organização dos tempos, espaços e contextos possíveis na Educação Infantil tecendo uma crítica à materialidade instituída na visão da branquitude normativa.

Palavras-chave: ERER, infância, branquitude.

11h00 Encerramento do Seminário Encerramento
Local: Pátio Campus Rebouças

Para encerrar nosso Seminário teremos o Ageum com samba!

Solicitamos a/os participantes que tragam um prato (salgado ou doce) e um suco para ser partilhado por todos/as/es.

Haverá um grupo de samba convidado que passará o chapéu para o cachê. Tragam suas contribuições!!

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Local

Campus Rebouças - Universidade Federal do Paraná - 80230-085, Avenida Sete de Setembro, Centro, Curitiba, Paraná,
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Organizador

Grupo de Estudos e Pesquisa ErêYá

Somos um Grupo de Estudos e Pesquisas coordenado pelo professora Doutora Lucimar Rosa Dias. Nascemos em meados de 2017/2018 da necessidade de agregar as pesquisadoras orientadas pela professora Lucimar e as alunas da graduação na iniciação científica. O Grupo foi denominado ErêYá em referência a palavra Erê - que significa brincadeira e Yá - forma diminuída de Yalorixá que significa "mãe" - ambas de origem ioruba. Essas palavras estão em sintonia, pois criam a ponto entre o novo e o velho na perspectiva ancestral africana. A escolha do nosso nome representa a demarcação do horizonte das nossas ações como Grupo. Atualmente as atividades vinculadas ao ERêYÁ, estão relacionadas a estudos, pesquisas e práticas (extensão) interseccionais e focando, principalmente em experiências educacionais que ocorrem em espaços escolares e não-escolares.