Mais de 11 milhões de brasileiros acima dos 15 anos de idade não estão alfabetizados e muitos outros se mantem com escolaridades baixíssimas. Betina Fresneda, pesquisadora de Indicadores Sociais do IBGE afirma que “o principal desafio é garantir a permanência das pessoas que já ingressaram (na escola) e a qualidade do ensino também, para que essas pessoas consigam atingir pelo menos a educação básica obrigatória e saiam desse processo de analfabetismo funcional, que é extremamente grave”.
“O Brasil precisa acelerar urgentemente as políticas públicas para erradicar o analfabetismo que ainda acorrenta milhões de brasileiros e elevar a escolaridade de outros tantos milhões, caso contrário, continuaremos atrasados no contexto internacional”, declarou Floriano Filho, produtor e apresentador de programa da rádio Senado, em 14 de setembro de 2021.
Muito se tem a fazer, mas chegar a um COMO garantir a permanência, e mais, a qualidade é o que tem sido o grande desafio. Mudam-se leis, mudam-se caminhos, mas de fato, como mobilizar políticos, gestores públicos, e demais atores - diretores, professores e mesmo os possíveis estudantes?
Para refletir sobre a EJA é que fazemos esse convite, com o objetivo de, a partir dos diferentes contextos, chegar a algumas ideias comuns sobre o tema para a Região Metropolitana, deixando um documento em defesa da modalidade, porém mais que isso, construindo novas e outras possibilidades para sua implementação.
Justificamos assim o nosso convite na necessidade que temos de pensar a EJA também neste momento pós pandemia, com maior esvaziamento de salas, com mais problemas que soluções.
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OBS: Oferecemos hospedagem aos 30 representantes dos municípios. Por favor se você pretende ficar hospedado, marque a opção no fim do questionário.