As determinações sociais nos processos de saúde e adoecimento nos trazem a reflexão de que assuntos bastante disseminados na atualidade, como a ansiedade, a depressão e o suicídio, não são meramente de ordem biológica, mas também oriundos de problemas que a sociedade precisa combater, como a descriminação e o preconceito, aqui entendidos como lesbofobia, gayfobia, bifobia, travestifobia, transfobia e outras. Estas não ocorrem isoladas de outras formas de discriminação, elas caminham ao lado e se reforçam pelos preconceitos do machismo, do racismo e da misoginia. Importante falar de saúde mental lembrando que esta é assunto coletivo.
Michelle Tenório (Acolhimento de pessoas LGBTQIA+)
Psicóloga, coordenadora da equipe de saúde do Centro de Acolhimento LGBQIA+ CAERR
Lanna Vieira (Interseccionalidade e saúde mental: atravessamentos entre raça, gênero e sexualidade)
Psicóloga formada pela UFAL, se propõe a discutir e dar ênfase às questões de saúde mental, gênero e sexualidade no percurso de (des)construção da práxis profissional e de maneiras ser/estar no mundo. Atualmente vinculada ao Hospital da Criança, em Maceió.