Setembro Amarelo – Quando o Silêncio Mata
O suicídio é uma das maiores causas de morte evitáveis do mundo, mas ainda é tratado como um assunto proibido. Por trás de números frios e estatísticas assustadoras, existem histórias interrompidas, famílias despedaçadas e dores que poderiam ter sido acolhidas. O silêncio, muitas vezes, é o maior inimigo: ele sufoca, isola e mata em silêncio aqueles que mais precisam de ajuda.
Este evento nasce como um grito coletivo contra a indiferença e contra a invisibilidade da dor emocional. Não estamos aqui apenas para falar sobre o Setembro Amarelo, mas para dar voz àqueles que foram calados pela falta de acolhimento, e principalmente, para lembrar que a prevenção é possível. Conversar, ouvir, acolher e estender a mão podem transformar destinos e salvar vidas.
É hora de quebrar o tabu, de transformar a dor em força e o silêncio em diálogo. Precisamos aprender que pedir ajuda não é sinal de fraqueza, mas sim de coragem; que oferecer apoio não exige fórmulas mágicas, apenas presença e empatia; e que a responsabilidade de lutar contra o suicídio não é apenas individual, mas coletiva.
Cada vida importa. Cada gesto importa. Cada palavra importa. E se o silêncio mata, falar pode salvar.
Setembro Amarelo não é só uma campanha: é um chamado urgente à vida.